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CALOTE

Jogadores denunciam falta de pagamento após Poconé ser rebaixado

Jogadores do Poconé Esporte Clube denunciam que os diretores do time não pagaram seus salários. O atraso ocorreu logo após o clube ser rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Mato-grossense de Futebol, no último jogo da temporada contra o Luverdense, no dia 18 de abril.

Conforme disse ao GD, o pai e empresário de um dos jogadores, que prefere não se identificar por medo de represálias, o jogo ocorreu em Lucas do Rio Verde. Na partida, o Poconé ficou no zero a zero com o Luverdense. Porém, por estar no penúltimo lugar, não conseguiu se manter na primeira divisão e foi rebaixado para a Série B.

Com a derrota, o denunciante afirma que os jogadores não receberam seus respectivos salários. Eles, inclusive, ficaram hospedados em um hotel de Cuiabá, sem respaldo do clube, e precisaram de ajuda familiar para retornar pra casa.

“Eles estavam em um hotel e ficaram a Deus dará, precisaram da família pra retornar aos estados de origem, ficaram largados”, relata. “Eles ficaram de pagar a passagem de volta”.

Ainda conforme o empresário, os contratos foram rescindidos e não conseguiram contato com o presidente do clube. “Resumindo: cancelaram os contratos telefônicos, não conseguimos contato com ninguém de Poconé, a Federação Mato-grossense de Futebol não dá retorno. Fizemos denúncia pelo 181, conseguimos falar com um dos patrocinadores, que está dando uma pesquisada”, disse.

Muitos dos jogadores, inclusive, são de famílias humildes de outros estados, o que dificulta o contato. Além disso, segundo o homem, por serem mais novos, cresce a suspeita de que o clube tenha se aproveitado para “passar a perna neles”.

“Todos são de famílias humildes, estão iniciando a carreira, por isso contrataram os novatos, pra aplicar o golpe. Porque se fosse jogador veterano, seria mais difícil, a burocracia é maior. Tanto é que não forneceram os contratos de trabalho, não deram a cópia”, afirma.

Ele protocolou denúncia no Ministério Público Estadual. “Não é questão trabalhista, pelo contraio, o clube tinha dinheiro, mas eles fugiram, deixando todos largados. Ficaram realmente largados”, lamenta.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com o presidente do Poconé Esporte Clube, Orivaldo Nunes. Porém, até o fechamento desta matéria, não obteve resposta. Assim que encaminhada à redação, será acrescentada na matéria.

Segundo o Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol, alguns jogadores do Poconé aparecem na lista com o contrato rescindido.

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