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RENEGADOS

Alvo de operação vai para prisão domiciliar; policiais civis estão no CCC

DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
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Divulgação

Uma mulher, identificada como Kelle de Arruda Santos, alvo da Operação Renegados, deflagrada na manhã desta terça-feira (4) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em conjunto com a Corregedoria Geral da Polícia Civil, teve a prisão convertida em domiciliar.

A conversão da prisão preventiva ocorreu durante audiência de custódia realizada na tarde desta terça.

Kelle havia sido presa preventivamente, acusada de ajudar uma organização criminosa voltada a crimes como concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico, mas foi enviada para prisão domiciliar após a decisão da juíza Ana Cristina Silva Mendes.

Entre os motivos para que ela fosse enviada para a prisão domiciliar está o fato de ser mãe de uma criança menor de 12 anos, que possui deficiência física. Kelle seria a única responsável pelos cuidados da menor.

“A prisão domiciliar não visa tutelar ou proteger direitos do acusado ou custodiado, e sim dos menores ou dependentes que dele, de fato, dependam. Não estamos aqui aferindo se há necessidade de segregação da custódia ou domiciliar para defender a custodiada, mas sim dos menores que dela necessitam”.

O advogado ainda argumentou que a avó materna mora em uma residência próxima à Kelle, mas ela não possui a guarda provisória ou permanente da criança, não podendo ficar responsável pelos cuidados nesse período.

OUTRAS PRISÕES

Dos 22 decretos de prisão, 15 foram cumpridos e outros sete alvos ainda não foram encontrados. O líder do esquema é investigador e chefe de operação da Delegacia do Coxipó.

O acusado utilizava de técnicas de investigação e de equipamentos da Polícia Judiciária Civil. Ele também aproveitava da facilidade do seu cargo para facilitar e encobrir as ações do grupo criminoso.

Os policiais civis presos foram encaminhados ao Centro de Custódia de Cuiabá. Os policiais militares Manoel José de Campos e Adilson de Jesus Pinto foram levados para batalhões da corporação. Um foi encaminhado para o Batalhão da Rotam e o outro para a Escola de Aperfeiçoamento de Praças.

ALVOS DA OPERAÇÃO

Dhiego de Matos Ribas (policial civil)
Edilson Antônio da Silva (policial civil)
Natalia Regina Assis da Silva (namorada de Edilson)
Alan Cantuário Rodrigues (policial civil
Júlio César de Proença (policial civil)
Paulo da Silva Brito (policial civil)
Rogério da Costa Ribeiro (policial civil)
André Luis Haack Kley (policial civil)
Frederico Eduardo de Oliveira Gruszczynski (policial civil)
Evanir Silva Costa (ex-policial civil)
Raimundo Gonçalves de Queiroz (ex-policial civil)
Domingos Savio Alberto de Sant’ana (ex-servidor público)
Reinaldo do Nascimento Lima (incerto)
Manoel José de Campos (policial militar)
Kelle de Arruda Santos (não é policial)
Jovanildo Augusto da Silva (criminoso)
Genivaldo de Souza Machado (já foi preso)
Neliton João da Silva (incerto)
Adilson de Jesus Pinto (policial militar)
João Martins de Castro (incerto)
Delisflasio Cardoso Bezerra Silva (já foi preso por se passar por policial civil)

Sandro Victor Teixeira Silva (policial civil)

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