DA REDAÇÃO / LUIZA VIEIRA/ DO LOCAL- LEONARDO MAURO
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O senador Jayme Campos (DEM), questionou a posição de líderes políticos mato-grossenses frente ao seu partido, Democratas. Em especial o parlamentar criticou o posicionamento do presidente estadual da sigla, Fábio Garcia (DEM), mas também chamou a responsabilidade para o governador do estado, Mauro Mendes (DEM), o qual é suposto candidato a reeleição em 2022, durante a manhã desta segunda-feira (10), enquanto acompanhava a entrega do novo prédio da Escola Estadual Dr. Mário de Castro, no bairro Pedra 90, em Cuiabá.
Campos afirma que a “batata quente” está nas mãos de “Fabinho” e Mendes, uma vez que ele próprio não sairá como candidato nas próximas eleições, sendo apenas um apoiador. Somado a isso, o senador demonstra que a insatisfação com os rumos e até certo adormecimento que o partido vem tomando também é partilhado pelo 1º secretário da Assembleia Legislativa (ALMT) Eduardo Botelho (DEM), que de acordo com Jayme vem reclamando da situação.
“Tá na mão do Fabinho, e de Mauro Mendes, eu sou apenas o que? Apoiador. Até agora nada. Botelho tá reclamando não tá? Tá. e outros estão reclamando. Acho que o partido ficou muito adormecido e chegou o momento de algo se feito. Agora não seria eu, eu sou o menos indicado. Quem tem que fazer é o Fabinho, o Mauro, eu não sou candidato, sou apoiador“, destaca, o senador.
Diante da demanda por preparativos para as eleições em 2022, o parlamentar com sua vasta experiência no cenário, frisa a importância da constituição de chapas e a necessidade de um partido firme para encarar o pleito “Não é falta de pulso, mas é que as pessoas acham que sem um partido forte você pode chegar, e não chega. Pode chegar, mas com muita dificuldade, com muitas composições que muitas vezes não são saudáveis, você obrigatoriamente vai ter que fazer para chegar“, finaliza Jayme.