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28 MORTOS

Claudinei lamenta que Operação no Jacarezinho seja tratada como chacina

DA ASSESSORIA / SAMANTHA DOS ANJOS
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Da assessoria

Durante a 1º reunião ordinária da Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (11), o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) posicionou sobre a Operação Exceptis que resultou na morte de um policial civil e 27 pessoas da comunidade Jacarezinho, no Rio de Janeiro. A grande maioria dos suspeitos mortos tinham antecedentes criminais, de acordo com o relatório da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Este confronto ocorreu, na última quinta-feira (6), na zona norte do Estado, sendo considerada a operação mais letal da história do Rio de Janeiro. Dentre os registros por crimes dos suspeitos, envolvem tráfico de drogas, furto, roubo, porte ilegal de armas, lesão corporal, ligação com facções criminosas, entre outros.

De acordo com Polícia Civil do Rio, foram 10 meses de investigação por parte da instituição, com mandados de prisão contra criminosos. “Não posso deixar de destacar a ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, semana passada. Mandados de prisão contra traficantes, organizações criminosas, sócios do tráfico de drogas, pessoas que dominavam a comunidade do Jacarezinho”, diz Claudinei.

Inversão de Valores

O parlamentar mostrou a sua indignação ao deparar com certos noticiários que divulgam que o confronto desmoraliza a iniciativa por parte da instituição de segurança pública. “São traficantes, mega traficantes, e a grande mídia do Brasil vem expor a Polícia Civil querendo desmoralizar o trabalho, colocando a população contra a categoria perante essa operação, falando que foi uma chacina”, indigna.

Ele acrescenta que, infelizmente, o que transparece é a inversão de valores, considerando que parte dos veículos de comunicação estão tratando os criminosos – com a posse de fuzis e granadas – como vítimas e tratando a operação policial como chacina. “Na verdade, a única vítima desta operação foi o investigador da polícia civil que foi morto, porque se aqueles marginais não tivessem atirado contra a polícia não teria acontecido essas mortes. Não houve chacina, houve legítima defesa da polícia civil, porque foi recebida a tiro de fuzis e até de granada”, revolta Claudinei.

Mídia

Durante a explanação, o parlamentar citou o posicionamento da jornalista da CNN Brasil que abordou que os bandidos não estavam bem preparados para atirar, pois mataram só um policial. “Olha que absurdo que essa jornalista falou! Se os bandidos tivessem bem preparados, teria morrido mais policiais civis. Então, não posso deixar de destacar que estes 27 criminosos mortos, segundo o relato da polícia civil, tinham passagens e fichas criminais. Não foram santinhos que morreram, não. São situações que revoltam e colocam a sociedade contra a polícia brasileira e a gente que representa a segurança pública de Mato Grosso, não vamos admitir essas atitudes”, conclui Claudinei que atuou por mais de 18 anos como delegado na Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC).

Operação – A Operação Exceptis foi deflagrada pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), em conjunto com outras delegacias da Polícia Civil do Rio de Janeiro, com o objetivo de prender acusados de aliciar crianças e adolescentes para o tráfico de drogas na comunidade.

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  • 12 de maio de 2021 às 21:03:18