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VLT X BRT

Emanuel decide recorrer à Câmara com pedido de plebiscito após negativa da ALMT

DA REDAÇÃO / LUIZA VIEIRA
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Luiz Alves

O embate entre Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e Ônibus de Transporte Rápido (BRT) continua. Dessa vez, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou na manhã desta segunda-feira (17) que irá recorrer ao auxílio de seus aliados para aprovar na Câmara Municipal da capital, um plebiscito, para que a população decida entre os modais de transporte.

Pinheiro destacou a opinião contrária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) referente ao assunto, mas pontuou que mesmo assim, recorrerá à casa de leis Cuiabana para a aprovação do projeto de plebiscito idealizado pelo deputado federal Emanuelzinho (PTB).

Eu já conversei com minha base, com meu líder, Mário Nadaf (PV), com o presidente da Câmara, Juca e vice-líder Kássio Coelho (Patriota), mas quem está coordenando é o Mário. Nós vamos pedir, já que a Assembleia não atendeu o pedido do deputado Emanuelzinho de fazer um plebiscito, a Câmara de Cuiabá vai fazer um e a câmara de Várzea Grande pode fazer outro“, disse o prefeito.

Além disso, reforçou que há a necessidade de se ouvir a opinião da população e quanto aos problemas jurídicos, uma vez que a obra é de responsabilidade do governo do estado, ele pontuou: “Ah… Mas vai ter problema jurídico, o governador não é obrigado, tá bom. Mas vamos ouvi o que pensam as duas populações, é uma alternativa. Então com isso nós vamos podendo medir aquilo que o político tem mais obrigação de fazer, ouvir o povo.”

O prefeito destacou ainda que uma obra de aproximadamente oito anos não pode ser mudada bruscamente sem o aval da população de ambas as cidades envolvidas, e criticou o modelo de substituição defendido pelo governador Mauro Mendes (DEM):

Por que tanto medo de ouvir a opinião popular? Por que tanto medo de ouvir o povo, depois de uma mudança radical, depois de oito anos querer mudar, sem ouvir ninguém, e de forma inexplicável, sem projeto básico, sem projeto nenhum, vim querer dar esse tapa na cara da população cuiabana, não“, pontuou Emanuel.

Por fim, o gestor defendeu a democracia para a tomada de decisão: “Nós vamos pedir plebiscito em Cuiabá, vamos ver se Várzea Grande concorda também, pede plebiscito lá, se vai ter valor jurídico ou não, é outra discussão, vamos ver lá na frente. O mais importante de tudo é o valor democrático pra gente saber o que pensa a população cuiabana e a população várzea-grandense sobre o sistema de transporte“, destacou ele.

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  • 18 de maio de 2021 às 13:06:05