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Secretário de saúde alerta: Mato Grosso já vive a 3º onda da pandemia

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Christiano Antonucci | Secom-MT

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo afirmou nesta quinta-feira (20), que Mato Grosso já enfrenta a terceira onda proporcionada pela pandemia do novo Coronavírus. De acordo com ele, os números de infectados já aumentaram, novas variantes já estão circulando e a preocupação agora é em se preparar para o que está por vir, alertou Figueiredo em uma entrevista à Rádio Capital FM.

O chefe da pasta de saúde contou que os hospitais ainda não estão sofrendo o impacto desta nova onda, por enquanto, esse efeito se repercute apenas no grande aumento no montante de casos. Esse cenário deverá resultar em um novo aumento na quantidade de internações daqui a aproximadamente 15 dias.

“O que é uma onda? É quando você tem um período de declínio substancial e depois o declínio termina e começa a nascer uma nova onda. Então, isso já começa a aparecer. Já temos novas variantes circulando. Em alguns municípios a gente já sente um crescimento substancial. Provavelmente, nós temos uma onda nova a ser administrada daqui pra frente”, disse o secretário, que ainda completou:

“Os efeitos de crescimento nesses números de casos que começa a se apresentar agora, nós vamos perceber na hospitalização daqui uns 15, 20 dias. Então, nós precisamos todos os dias fazer uma análise e acompanhar isso”, continuou.

Para Figueiredo, o excedente número de infectados pela doença, é uma consequência do afrouxamento das medidas de proteção contra o vírus e  do mal comportamento da população.

“Tem uma série de condicionantes que afetam esse comportamento, principalmente, a população que já está se comportando como se a pandemia tivesse acabado.  É importante que todos entendam que nossa atitude controla o avanço. Não vencemos esta batalha ainda”, apontou.

Além disso, o gestor afirma que mesmo que o Estado busque abrir novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), ainda é recorrente o risco de que elas não sejam suficientes para a demanda. Na crista da segunda onda, cerca de 200 pessoas ficaram a espera de um leito de UTI, no estado, havendo casos que chegaram ao óbito pela falta de tratamento intensivo.

“Todos acompanham a dificuldade que é você intensificar a abertura de leitos de UTI. Um conjunto acaba demandando cerca de 60 profissionais. Por mais que nos esforçamos na abertura de novos leitos, isso pode ser insuficiente caso a onda seja muito grave. Na segunda onda, nós chegamos a ter 200 pacientes aguardando por leitos de UTI”, concluiu.

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