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QUEDA DE 1,7%

Maio mostra 2º recuo na confiança do comerciante em Cuiabá

Reprodução Fecomércio MT

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) em Cuiabá, do mês de maio, caiu 1,7% sobre o mês anterior e chegou a 115,7 pontos. O recuo da pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em parceria com o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT), repetiu a tendência de abril, confirmando a segunda queda consecutiva da pesquisa.

O índice atual é 48,8% maior no comparativo com maio do ano passado, quando chegou a marca 77,7 pontos, registrando o pior nível na série histórica da pesquisa, iniciada em 2010.

Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o resultado atual é positivo, apesar das recentes quedas. “Ainda assim são dados positivos, se compararmos com o ano passado. O fato de os empresários estarem sinalizando para uma grande expectativa de contratações é o que mais me anima, já que o cidadão empregado é quem realmente gira a roda da economia”, disse.

É o que demonstra o indicador de contratação de funcionários, que apresentou alta de 0,6% no mês e atingiu 140,4 pontos. O resultado é 100,2% superior na comparação com maio de 2020. Das 181 empresas entrevistadas, 28,6% pretendem contratar muito, outras 49,1% contratar pouco. No ano passado, a maior parte dos entrevistados (67,9%) estavam propensos a reduzir o quadro de funcionários.

Os indicadores que monitoram as condições atuais e a expectativa dos empresários do setor contribuíram para a queda mensal da pesquisa, com -4,2% e -1,8%, respectivamente. Já o índice de investimento do comerciante apresentou alta de 0,5% no mês.

Wenceslau Júnior ressalta, ainda, que a atual situação é reflexo da consolidação da vacinação no país e, consequentemente, na capital. “A vacinação foi o motivo que mais contribuiu para a melhoria da expectativa dos empresários, que em abril conviveram com o início da maior flexibilidade em todo país para a abertura do comércio e dos serviços”, concluiu o presidente da Fecomércio-MT.

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