DA REDAÇÃO/ GABRIEL RODRIGUES
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O deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), pediu na tarde desta quinta-feira (20), para que o Sindicado dos Trabalhadores do Ensino Público do Mato Grosso (Sintep), não façam uma nova greve contra o plano de retomada das aulas na modalidade híbrida em todo o Estado.
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“Eu quero fazer um apelo para a diretoria do Sintep, para que não leve a categoria para o isolamento. Que não leve a categoria para mais um desgaste como aconteceu em 2019. O mundo todo voltou”, destacou o tucano.
O deputado ainda disse que deu a sugestão para que se faça um teste para ver qual será o diagnostico após 30 dias do retornos das aulas: “Eu ainda dei uma sugestão. Vamos voltar às aulas e depois de 30 dias nós fazemos uma parada para avaliar como foi o comportamento deste primeiro mês”.
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O movimento sindical reivindica a vacinação de todos os profissionais da educação do Estado e a vacinação de estudantes acima de 18 anos, para que assim, possam voltar às salas de aulas.
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SINTEP
O presidente do Sintep, Valdeir Pereira, afirmou que o posicionamento da Seduc é contraditório, visto que o próprio Secretário da saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que estamos em uma 3ª onda.
“O próprio secretário de Saúde disse que esse não é o momento de afrouxar as medidas de prevenção da Covid-19. A Seduc diz que se baseia em critérios técnicos para respaldar a decisão pelo retorno e que as escolas são ambientes controlados quanto à segurança sanitária”, diz Valdeir.
O sindicalista ainda enfatizou que a categoria não fará parte deste ‘teste’ para ver o que vai acontecer com a exposição de profissionais ao vírus em salas de aulas, e que tudo será decidido em assembleia nesta sexta-feira (21).
“Nós não fazemos ‘teste’ para ver o que vai acontecer. Se o cenário atual mostra que o patamar de contaminações e mortes continuam no estado, com muitos municípios inclusive, com classificação de nível alto e muito alto para o contágio, eu prefiro atuar em defesa da prevenção agora, do que mais tarde estar chorando pela morte de mais trabalhadores da educação, de nossos familiares e também dos estudantes. Por isso, vamos decidir o que fazer de forma coletiva, na Assembleia Geral desta sexta”, finalizou ele.