
DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
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A mulher identificada Ramira Gomes da Silva, de 22 anos, que confessou o assassinato e esquartejamento do próprio filho, Brian da Silva Otoni, de apenas 5 meses, segue em isolamento desde a última segunda-feira (24), quando foi transferida para a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.
Inicialmente, o isolamento da assassina é em cumprimento de protocolo de segurança contra a covid-19, quando Ramira deve passar por exame da covid e ficar isolada em quarentena por 15 dias.
Porém, mesmo após esse período de quarentena, o tempo de isolamento pode ser maior já que o crime que cometeu gerou revolta e comoção social, que não é aceito nem mesmo dentro das unidades prisionais.
O Delegado Getúlio José Daniel, que esteve à frente das investigações, e deve concluir o inquérito nesta quinta-feira (27) e entregar para análise do Ministério Público (MP), comentou que a partir do momento que Ramira chegasse à penitenciária a integridade física dela estaria em risco, pois, as demais detentas provavelmente tentariam matá-la pelo comportamento brutal que culminou na morte do bebê Bryan.
No entanto, o delegado explicou que essa avaliação, se Ramira ficaria isolada ou não das outras presas após a quarentena da covid, fica sob responsabilidade da direção do presídio.
Sendo provavelmente inserida à ala identificada como “seguro” onde ficam os homossexuais, travestis, criminosas que cometeram crimes como estupro e pedofilia.
No entanto, o portal informou que a Sesp ressaltou que a integridade física de Ramira não está fora de risco nem mesmo nesta ala de segurança da penitenciária devido a revolta causada nas demais presas