DA REDAÇÃO
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Uma ação realizada por entidades e sindicatos comprometidos com a luta em defesa da vida, emprego e vacina do município de Sinop (478,9 km de Cuiabá) espalhou mais de 10 outdoors pela cidade. A campanha – que durou menos de 24h – trazia um alerta à população sobre as 450 mil mortes registradas, o aumento dos preços dos alimentos, dos combustíveis e a demora na compra de vacinas para imunização da população por parte do Governo Federal.
Mas, nesta quinta-feira (27), uma foto mostrava as mensagens sendo apagadas. Na internet, a ação dividiu opiniões. Alguns internautas defenderam a instalação dos outdoors, já outros criticaram. “Calma, o choro é livre. Bolsonaro 2022”, comentou uma internauta. “Será que assim o povo entende?” questionou outro. Alguns também pediram o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Sinop já registrou 20.343 casos de covid-19 e 375 mortes.
Compra de vacinas
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (27) em depoimento à CPI da Pandemia que fez a primeira oferta de vacinas contra a covid-19 ao Ministério da Saúde em 30 julho de 2020, mas ficou sem resposta. A proposta era de 60 milhões de doses que seriam entregues no último trimestre daquele ano.
Segundo ele, o Brasil poderia ter sido o primeiro no mundo a iniciar a vacinação “se todos os atores” tivessem colaborado. Dimas Covas disse que manifestações do presidente Jair Bolsonaro contra a vacina deixaram as negociações “em suspenso” e atrasaram o começo da vacinação no país.
Em dezembro, o laboratório tinha quase 10 milhões de doses da CoronaVac (5,5 milhões de doses prontas e 4 milhões em processamento). A vacinação no mundo começou em dezembro. No Brasil, apenas em 17 de janeiro.
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Reprodução/ Instagram
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