DA REDAÇÃO/ GABRIEL RODRIGUES/ DO LOCAL - LEONARDO MAURO
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O governador Mauro Mendes (DEM), afirmou na manhã desta segunda-feira (31), que não teme ser convocado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, pois, segundo ele não cometeu nenhuma irregularidade e declarou estar a disposição, caso seja convocado a prestar algum tipo de esclarecimento referente ao enfrentamento à pandemia.
“Eu não tenho nada a temer. Eu como Governador nunca fiz e nunca pedi para ninguém fazer nada de errado em qualquer secretaria ou qualquer área do governo. Tenho muita tranquilidade quanto a isso, mas eu estou sempre a disposição. É um dever do agente público prestar contas seja para quem for, seja para a imprensa, para os cidadãos, para a CPI”, afirmou Mendes.
O chefe do executivo estadual, reiterou estar tranquilo aos atos executados, porém, alegou ser incapaz de ter o conhecimento total de todas as decisões, visto que o estado possui cerca de 70 mil servidores.
“O governo de Mato Grosso não tem nada a temer, estamos muito tranquilos com relação a todos os atos, que pelo menos foram do meu conhecimento. Eu não consigo, óbvio, saber tudo o que acontece em uma empresa que tem 70 mil servidores que atuam no estado inteiro. Sempre que posso, acompanho, procuro trabalhar dentro da legalidade”, disse ele.
Por fim, declarou que espera que a CPI seja completamente transparente aos cidadãos, que não seja apenas uma ação para tumultuar ainda mais o país e que produza resultado.
“Agora eu espero que a CPI haja com prudência, que haja com respeito ao cidadão, porque em um momento como esse e difícil que o país passa, de pandemia. Não da para ficar fazendo muito barulho ou aumentando o tamanho do barulho e depois não produzir resultado”, concluiu.
GOVERNADORES CONVOCADOS
Os parlamentares definiram que seriam aprovadas as convocações de governadores e prefeitos envolvidos em operações já realizadas pela Polícia Federal (PF) para apurar desvios de recursos destinados ao combate da pandemia.
Wilson Lima – Amazonas
Helder Barbalho – Pará
Carlos Moisés e sua vice, Daniela Reinehr – Santa Catarina
Antonio Oliveira Garcia de Almeida – Roraima
Waldez Góes – Amapá
Marcos José Rocha dos Santos – Rondônia
Ibaneis Rocha – Distrito Federal
Mauro Carlesse – Tocantins
Wellington Dias – Piauí e presidente do Consórcio do Nordeste
Wilson Witzel – ex-governador do Rio de Janeiro