
DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Após polêmica e frente às acusações de homofobia, o deputado estadual Gilberto Cattani (PSL), aproveitou a sessão ordinária da tribuna realizada nesta terça-feira (1º) para se defender. O parlamentar supostamente teria dado uma indireta ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), Leonardo Campos acusado de agredir a esposa.
Leonardo, juntamente com o presidente da Comissão da Diversidade Sexual da entidade, Nelson Freitas Neto, assinam o pedido para que a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa instaure uma investigação contra Cattani.
“Muitas vezes as pessoas nos acusam por aquilo que são. A mulher, principalmente a sua esposa, nunca pode ser agredida. Muitas vezes as pessoas que nos acusam fazem coisas que ficamos estarrecidos. Sou casado há 30 anos com a mesma mulher e nunca a agredi, nem fui preso por agressão. Então, defendo que todo ser humano é igual e deve estar livre da violência”, falou o deputado.
Para defender seu discurso, Cattani fez questão de citar a ciência alegando que o ser humano nasce com cromossomos que o definem se é macho ou fêmea. O deputado ainda acrescentou, dizendo que respeita os homossexuais e vai os defender como seres humanos que devem cumprir os mesmos direitos e deveres de uma pessoa que não é homossexual.
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso Max Russi (PSB) disse que já recebeu o pedido para que a Comissão de Ética da Casa investigue o comportamento de Cattani, diferentemente da situação de Dilmar Dal’Bosco que é denunciado pelo Ministério Público.