DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que o governador Mauro Mendes (DEM) age como um ditador na questão da escola do melhor modal de transporte para a Capital, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou o Bus Rapid Transit (BRT). Além disso o chefe do Executivo Municipal ainda questionou a compra do “jatinho” no valor de R$ 8,5 milhões.
O desabafo foi proferido na amanhã desta quarta-feira (02), na entrega da Escola Cívico Militar da rede pública municipal de Ensino, Maria Dimpina Lobo Duarte, juntamente com o seu filho e deputado federal Emanuelzinho (PTB).
“Isolado, ditador, centralizador. Depois de tudo que aconteceu com o LVT, ninguém tem legitimidade para sozinho decidir o futuro do VLT hoje, principalmente com R$ 1 bilhão de reais investido. Não conversou com Cuiabá, não conversou com Várzea Grande, não conversou com a Bancada Federal, não conversou com ninguém, tomou a decisão com dois ou três, governo pra poucos, isso é ditadura? Se não for tá bem parecido né”, disse Emanuel.
O parlamentar Emanuelzinho, que também estava acompanhando a entrega, lembrou o seu pai do jatinho adquirindo no meio da pandemia, pelo Governo do Estado por aproximadamente R$ 8,5 milhões e alfinetou.
“O Emanuelzinho me lembrou bem aqui, falaram e não sei da onde saiu, que o plebiscito custa R$ 4 milhões de reais, ninguém sabe quanto é […] Mas vamos supor que seja R$ 4 milhões de reais. Um plebiscito aqui e na Várzea Grande seria a custa do jatinho de R$ 8,5 milhões que o governo comprou, mais barato que o jatinho. O que seria melhor para a população, você investir oito milhões para ouvir a população ou para comprar um jatinho?”, questionou Pinheiro.