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NOVELA BRT X VLT

Valmir Morretto diz que plebiscito está morto e que nem ao plenário irá chegar

DA REDAÇÃO / LUIZA VIEIRA / DO LOCAL- LEONARDO MAURO
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FABLICIO RODRIGUES / ALMT

O deputado estadual e presidente da Comissão de Infraestrutura Valdir Moretto (Republicanos), comentou na sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), durante a manhã desta terça-feira (1º), que o projeto de plebiscito estadual, o qual visa decidir entre os modais de transporte Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e Ônibus de Transporte Rápido (BRT) nem sequer nasceu, muito menos existe para a comissão, e já está morto.

Acerca do plebiscito proposto por Wilson Santos (PSDB) ainda em meados de outubro de 2020 para que a população opinasse entre BRT e VLT, e que atualmente repercute devido ao embate do Governo Estadual versus Prefeitura de Cuiabá diante dos modais, a questão voltou a tona e foi assunto na sessão, no entanto, Moretto, afirma que projeto já está morto, comentando que nenhum parlamentar influenciou o outro.

Na Assembleia ele nem vai existir. Ele nem nasce. Não vai nem para o plenário, já morreu na comissão. Ninguém convenceu ninguém, a Assembleia já está convencida de que nós, já autorizamos o governador a trocar o financiamento de VLT para BRT. A casa já votou anterior à nossa sessão, então o projeto já vem prejudicado para a comissão, mas como é uma obrigatoriedade, de passar na comissão, foi feito pela reprovação do plebiscito” destacou o presidente da comissão.

Indagado se a opinião da população não seria necessária para que enfim seja tomada uma decisão, o deputado pontuou que essa consulta já foi realizada há tempos e que não cabe apenas a população cuiabana opinar, mas que o assunto engloba todo o estado.

Essa consulta da população já foi feita nos governos anteriores quando ainda se discutia VLT e BRT nos bons tempos lá atrás ainda nos governos anteriores. Dois, três governos atrás já foi debatido e até acho uma injustiça da minha parte, naquela época, se fosse hoje, o senhor defenderia um plebiscito? É pelo estado de Mato Grosso, que a obra é paga com recurso público, então não apenas a capital teria que ser consultada, como o estado inteiro teria que ter sido consultado, então não pode ser feito um plebiscito apenas na cidade de Cuiabá, porque o benefício dessa obra vai atingir o estado, então, eu acho que esse plebiscito teria que ser feito naquela época quando começaram o VLT, quando decidiram por VLT para ter consultado o estado de Mato Grosso“, disse ele.

Já sobre a proposta da Câmara Municipal de Cuiabá de autorizar a realização de um plebiscito o parlamentar opinou. “A Câmara é independente. Se a Câmara quiser fazer o plebiscito dela, ela faz. Aqui nós votamos, a Assembleia votou para o estado, aqui cabe a nós. A câmara é independente, as funções dela, as obrigações dela. Se a Câmara da capital entender que ela deve fazer, aí é uma decisão dos nossos vereadores“, alegou.

Sobre a decisão da ALMT diante da proposta de BRT defendida pelo governador Mauro Mendes (DEM), o deputado destacou a aprovação da asa de leis, defendendo a necessidade de que a obra seja concluída.

O que a Assembleia autorizou e o governador decidiu e a equipe técnica do governador já expôs e essa casa, já autorizou a mudança do crédito para BRT, então é um assunto que tem que andar para a frente. O que nós esperamos aqui que o governo faça e esta casa está trabalhando é para que a obra seja concluída e entregue para a sociedade, é isso que nós queremos que aconteça, não  é querendo fazer plebiscito, discutindo um assunto que foi discutido há três governos anterior e hoje volta novamente na pauta de fazer plebiscito, quer dizer, enquanto vai fazendo discussão de plebiscito quem perde? A sociedade. O deputado fica aqui debatendo plebiscito e a sociedade sem o benefício“, afirmou o presidente.

Por fim, Moretto, foi questionado sobre o projeto do BRT, o qual não ficou tão explícito para parte dos opositores, entretanto, o deputado se manteve firme em apoiar o modal e ainda puxou a responsabilidade para o governo e para a ALMT caso o projeto sofra impasses ao longo da implantação.

Essa expectativa que o governo transferiu, é a esperança da nossa população. Que o povo do estado de Mato Grosso, principalmente dessa capital, espera? A obra concluída pra usufruir. Eu acredito no governo Mauro Mendes que ele tá propondo fazer, como ele fez inúmeras obras inacabadas nesse estado. Então, eu particularmente não tenho como não dar um voto de confiança em um benefício para a nossa sociedade, quero que a obra aconteça, saia do papel e chegue de conclusão. E os problemas que aparecerem depois no transporte de ajuste, a Casa de leis nossa e o governo do estado de Mato Grosso, tem condições de sanar qualquer tipo de dúvida“, finaliza.

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