GAZETA DIGITAL/LÁZARO THOR
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A montadora japonesa Nissan negou, por meio de nota enviada à reportagem, que tenha feito qualquer contato para comprar os “naming rights” da Arena Pantanal em Cuiabá.
A informação de uma suposta negociação entre a empresa e a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer circulou na imprensa local após o titular da pasta, Aberto Machado, ter comentado sobre o interesse da empresa no estádio mato-grossense.
Em nota, a montadora japonesa afirmou que não abriu negociação com nenhuma arena brasileira visando a aquisição de exploração comercial do nome.
Procurado, o secretário informou que foi “mal interpretado” e explicou que houve, na verdade, uma manifestação de interesse por terceiros, pessoas ligadas ao marketing da empresa, mas não necessariamente representantes oficiais da montadora.
“Esta é uma negociação que deve ser feita por chamamento público, de fato ainda não temos nada pronto, a ideia é terminar de formatar o produto para então abrir a licitação”, afirmou o secretário. “Algumas empresas vieram nos procurar para tentar pedir informações, mas ainda é cedo para dizer detalhes, ainda estamos planejando”, concluiu o secretário.
Uma das pessoas que procuraram pelo secretário foi o publicitário Álvaro de Carvalho, diretor de uma agência de publicidade em Mato Grosso. Álvaro disse ter conversado com Márcia Esteves, CEO da agência global da Nissan, a Lew’Lara/TBWA, que representa a montadora japonesa no mercado latino americano.
“Nós não fizemos a oferta, o que oferecemos foi a possibilidade de uma negociação aqui em Cuiabá. Estamos falando de um investimento que deve ficar na casa dos R$ 5 milhões por ano, é claro que se trata de uma suposição, porque ainda não temos os valores de nada disso”, comentou Álvaro.
Direito de nome
O chamado “naming rigths”, termo em inglês cuja tradução é “direito de nome”, consiste na compra por parte de uma empresa ou marca do direito de nomear uma determinada localidade, como por exemplo estádios e construções de grande visibilidade.
No caso da Arena Pantanal, a negociação é cogitada desde que o estádio foi construído.