DA REDAÇÃO / IZABEL TORRES
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Bastou a denúncia se tornar pública através do Site Mato Grosso Mais, para que a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Mato Grosso tomasse uma providência.
A situação registrada dentro do Hospital Regional em Rondonópolis, na ala destinada aos 20 leitos de UTI Covid, que se remete à condição análoga à escravidão junto ao quadro de servidores, além dos atrasos salariais, falta de recolhimento do FGTS e o risco a que são expostos os pacientes, já vinha ocorrendo desde o início do funcionamento do setor, começo do mês de abril.
Porém, tudo isso só veio à tona quando alguns colaboradores vinculados a empresa terceirizada, responsável pela administração dos 20 leitos, Instituto Mato-grossense de Terapia Intensiva (Américas Health), procuraram num primeiro momento a vereadora Marildes Ferreira (PSB), presidente da Comissão de Saúde na Câmara de Vereadores de Rondonópolis, que de imediato buscou apoio no site Mato Grosso Mais para ampla divulgação.
A Secretaria Estadual de Saúde realizou uma inspeção na ala que é administrada pela terceirizada no Hospital Regional de Rondonópolis e identificou algumas inconformidades.
De acordo com a Secretaria Estadual, a empresa foi notificada e tem um prazo de 24 horas para regularizar toda a situação Caso contrário vai responder sanções administrativas contratuais.
Ainda de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde o repasse de verbas referente ao mês de abril que contempla inclusive pagamento de Salários está tramitando junto ao Governo do Estado e deve ser liberado nos próximos dias.
Vale ressaltar que um dos questionamentos dos colaboradores, além do atraso salarial de 60 dias, é a falta de recolhimento do FGTS.