A defesa pelo direito da população se manifestar quanto ao modal de transporte a ser adotado na capital mato-grossense (VLT ou BRT)  amplamente defendida pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, é tema de reportagem publicada pela Folha de São Paulo.

O texto, assinado pelo jornalista Marcelo Toledo, destaca que a Câmara de Cuiabá enviou ofício ao Tribunal Regional Eleitoral informando sobre a aprovação de plebiscito e  que o gestor da capital, juntamente com o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, participaram de audiência virtual o presidente do órgão,

Como resultado, o TRE abriu processo administrativo. O anúncio foi feito no dia 18,  pelo presidente da Corte, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha.

“Uma das obras que deveriam ter ficado como legado de mobilidade urbana da Copa do Mundo de 2014 e que nunca entrou em operação, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá agora poderá ter seu caso resolvido no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso”, destaca o texto da Folha de São Paulo.

Em outro parágrafo, o jornalista conta que “de acordo com o TRE, inicialmente o processo está tramitando internamente e, ao final do processo, será submetido ao plenário. Não se pode de imediato proceder a qualquer solução, antes que se tenha o trâmite normal e legal do presente expediente, com o regular processamento, para que ao final o ato convocatório seja submetido à apreciação do plenário deste Tribunal Regional Eleitoral, com fulcro no que dispõe o seu regimento interno”.

Por entender que o plebiscito é uma forma de legitimar a participação popular  entre o  VLT ou BRT, Emanuel Pinheiro sustenta que  “a população é soberana, e é ela quem deve decidir o que é melhor para ela”. Reflete ainda que a preferência do gestor pode não definir o que é melhor para a população e, daí a importância de realizar um plebiscito para a consulta.

Pinheiro reforça que a proposta de convocar a população às urnas para decidir sobre o melhor modal de transporte para a capital e a cidade vizinha Várzea Grande, foi apresentada pelo deputado Federal Emanuel Pinheiro Neto (Emanuelzinho), em audiência pública em fevereiro, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), mas não obteve resolução.

Por fim, a reportagem relembra que “as obras do VLT deveriam ter sido entregues para a Copa do Mundo de 2014, mas chegaram à Copa América de 2021, que também tem Cuiabá como uma das sedes, inacabadas e abandonadas”.

O material jornalístico aponta ainda o pedido de empréstimo no montante de  R$ 1,406 bilhão para a obra por parte do Governo do Estado e que o pedido ainda não foi analisado.

A matéria completa pode ser conferida aqui.