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COPA AMÉRICA

Lição da Arena Pantanal pode servir para outros estádios

Wikimedia

A Copa do Mundo de 2014 é uma lembrança distante para os brasileiros. Tanta coisa aconteceu desde lá esportivamente, socialmente e politicamente que o 7 a 1 começa a se transformar na única grande conexão com aquele mês. Se o resultado em campo é um trauma, outro aspecto negativo foi a criação de elefantes brancos.

Das 12 sedes, algumas delas eram uma preocupação no momento que foram definidas, como Manaus, Brasília e Cuiabá. A razão para isso era a falta de clubes de grande porte para justificar estádios modernos com grandes capacidades. Felizmente a Arena Pantanal conseguiu brilhar novamente graças ao Cuiabá Esporte Clube e em 2021 recebe também a Copa América.

Fundado em 2001, o clube teve uma ascensão meteórica e chegou na Série A em 2021. A pena é não poder ver a torcida pelo menos na parte inicial do Brasileirão, mas quem sabe o time consegue sua permanência na série A e marca a cidade com esse feito incrível de ter um time na elite do futebol brasileiro.

Se nesse caso o certo foi feito por linhas um pouco tortas, afinal não dava para contar com a ascensão do Cuiabá no plano da Copa do Mundo, mais duas cidades podem pensar em algo similar para dar um sentido para seus dois estádios.

Não é uma solução completa, mas ajuda

Quem usar o Código Promocional 1xBet para entrar na premiada casa de apostas e palpitar em jogos que acontecerão em Manaus e Brasília  não poderá apostar em um clube da capital amazonense na Série A e nem na B, apesar de encontrar várias outras boas oportunidades. Mas, enfim, pelo menos o Manaus FC, fundado em 2013, subiu da Série D para a Série C e tem no Cuiabá um excelente exemplo.

Também com estrutura profissional e sem dar passos maiores que a perna, o time começou a dominar o futebol estadual, com conquistas do Amazonense em 2017, 2018, 2019 e também em 2021. A disputa da final da Série D em 2020 é também outro marco, perdendo nos pênaltis para o Brusque, mas conseguindo o acesso da mesma forma.

Quando a Arena da Amazônia foi construída, o grande clube da região, o Nacional, já estava em um claro processo de decadência. O time não conseguiu chegar na final do estadual em 2021 e por isso não terá calendário neste ano e no próximo além das competições locais. Ou seja, um estádio de primeiro escalão e mais de 40 mil lugares não faz sentido algum para o clube.

Colocar as esperanças no Manaus FC é o jeito, mesmo que não seja uma solução completa e perfeita porque o time é novo e sua torcida nem se compara ao do Nacional e a dos clubes da região sudeste como Flamengo e Vasco.

Brasília entrou na Copa do Mundo por seu status de capital do país, mas futebolisticamente não há argumentos para sustentar o Mané Garrincha e seus 70 mil lugares. Tirando jogos esporádicos de clubes como o Flamengo, o estádio vive às moscas e soma públicos de centenas de pessoas em partidas que envolvem os clubes da região.

O Brasiliense e o Gama tiveram seus momentos de maior destaque, mas hoje estão na quarta divisão nacional. Times de empresário – assim como o Brasiliense é – surgem, como o Brasília e o Real Brasília, mas não estão conseguindo se firmar assim como o Cuiabá conseguiu. Mesmo que o futebol brasiliense nunca consiga sustentar o Mané Garrincha por conta própria, ter times de sucesso disputando pelo menos a Série B e conseguir montar um calendário anual pode incentivar as pessoas a ir até o lindo estádio e acompanhar os clubes da região.

Já para a Arena das Dunas e a Arena Pernambuco a situação é mais triste. Construídas em duas cidades com tradição futebolística (Natal e Recife), elas foram rejeitadas pelos clubes, que preferem jogar em seus campos antiquados. Uma resolução dessa situação não é difícil, mas exige vontade política e concessões.

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ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO

  • 16 de julho de 2021 às 19:37:43