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EM BRASÍLIA

Após denúncia de propina no governo, Bolsonaro vai à missa

METRÓPOLES / MARIANA COSTA E FLÁVIA SAID
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Reprodução/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), compareceu, de máscara, a uma missa na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte, área nobre de Brasília, na manhã desta quinta-feira (1º/7). O evento não estava previsto na agenda oficial do chefe do Executivo.

Acompanharam o presidente parlamentares da base aliada do governo, como os deputados Evair de Melo (PP-ES), Bia Kicis (PSL-DF), Eros Biondini (Pros-MG) e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

A missa foi presidida por Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília e chefe da Igreja Católica na capital. A mensagem deixada pelo religioso foi sobre o milagre da cura do paralítico e sobre a fé. Durante a homilia, o padre também criticou os mestres da lei, porque, segundo ele, criticaram Jesus por curar o paralítico.

“A fé nos dá a certeza que não estamos sozinhos, que Deus está conosco”, exortou Dom Paulo Cezar. A missa com a participação do mandatário foi transmitida pela TV Brasil.

“Não quero nem imaginar o que o senhor passa desde quando acorda até a hora de ir dormir”, declarou o padre Rafael de Souza Santos ao presidente Jair Bolsonaro.

Ele chamou a atenção dos políticos. Disse que quem mora ali perto precisa frequentar a paróquia.

Paróquia Nossa Senhora da Saúde

A igreja na qual Bolsonaro participou do evento foi cenário de um crime brutal há 2 anos atrás. Em setembro de 2019, um assalto ao templo sagrado terminou na morte do sacerdote católico Kazimerz Wojn.

O religioso havia celebrado uma missa no início da noite de sábado, às 18h30. Depois, segundo testemunhas, teria ido fiscalizar uma obra que estava em andamento no terreno da paróquia.

O caseiro, que cuidava da reforma, também foi feito refém pelos bandidos. José Gonzaga da Costa, de 39 anos, sofreu escoriações nos braços, mãos e foi transportado para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) estável e orientado. Foi ele quem conseguiu gritar por socorro, afugentando os ladrões, segundo a corporação.

Padre Kazimerz foi encontrado morto, com os pés e as mãos amarrados, e com um arame envolto ao pescoço. O religioso também tinha uma lesão na cabeça, segundo a polícia.

Em dezembro, a Polícia Civil do Distrito Federal localizou o três suspeitos de cometerem o brutal crime.

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