DA REDAÇÃO/MATO GROSSO MAIS
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O senador Jayme Campos (DEM), afirmou durante entrevista ao MidiaNews, que está acompanhando de perto os desdobramentos da CPI da Covid-19, e disse não acreditar na participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas irregularidades em torno da aquisição da vacina indiana Covaxin, mas disse não colocar a mão no fogo.
“Não coloco a minha mão no fogo, mas tenho quase certeza que o presidente não se envolve nesse tipo de falcatrua que eventualmente algum cidadão que trabalha no órgão federal praticou”, disse ele.
Bolsonaro é acusado de prevaricação no caso da suspeita de corrupção, pois saberia do caso, teria levantado suspeitas sobre o envolvimento do líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), mas não tomou providências.
Ao ser falar sobre o número expressivo de mortos no Brasil pela Covid-19, Jayme destacou a demora na condução do Governo Federal no combate à pandemia.
“Sim, houve. Por exemplo, na demora da compra, aquisição, de vacinas. Houve uma demora, ninguém pode desconhecer. E diante da recomendação dos médicos e cientistas, que são os grandes entendidos do assunto, sobre distanciamento social, uso de máscara, higienização das mãos, o presidente teria que ser a referência, até por ser o número 1 no País. Deveria dar bons exemplos. Ele pecou nesse sentido, mas isso aí quem vai fazer uma reflexão, fazer uma melhor avaliação, é a própria sociedade brasileira”, pontuou ele.
Por fim, o senador voltou a reiterar que não acredita que o presidente tenha qualquer envolvimento quanto ao suposto pedido de propina.
“Mas acho que o presidente da República não tem nenhum envolvimento, por exemplo, nessa possibilidade de alguém ter cobrado um dólar, 25 centavos de dólar por dose de vacina”, finalizou.