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NOTÍCIA-CRIME

PF investiga Abílio Junior por não declarar empresa durante eleição em Cuiabá

DA REDAÇÃO/MATO GROSSO MAIS
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Ednilson Aguiar/ O Livre

O ex-vereador Abílio Júnior (Podemos) agora é investigado pela Polícia Federal (PF) por falsidade ideológica eleitoral. De acordo com o  inquérito policial,  foi instaurado para apurar a suspeita de omissão na declaração de bens que ele entregou à Justiça Eleitoral ao lançar candidatura para disputar a Prefeitura de Cuiabá.

A investigação decorre de uma notícia-crime apresentada contra Abílio por ter omitido na declaração de bens ser o proprietário da empresa de arquitetura Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano Ltda que foi aberta em outubro de 2014.

A comunicação à Justiça Eleitoral sobre a abertura do inquérito foi feita no dia 9 deste mês pelo delegado da Polícia Federal, Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi.

“Comunique-se a instauração do presente Inquérito Policial ao Promotor de Justiça Eleitoral da Promotoria Eleitoral da 51ª Zona Eleitoral de Mato Grosso, enviando cópia da Portaria de Instauração, bem como informações sobre a autuação do respectivo Inquérito Policial no PJE Eleitoral”, escreveu o delegado.

A Polícia Federal mandou pesquisar informações sobre o quadro social da empresa e e cruzar com a declaração de bens que o ex-vereador apresentou  à Justiça Eleitoral. Esse cruzamento de informações mostrou que o Abílio figura como sócio-administrador da empresa, com 85% do capital social.

Além dele, também aparece o nome de Alessandra Zanelatti Inoui Carvalho como sócia. Abílio declarou um patrimônio de R$ 92,5 mil à justiça eleitoral.

Ele afirmou possuir R$ 16 mil na poupança, um Jeep 2018 financiado no valor de R$ 74 mil e uma Moto Action Flex 2013 no valor de R$ 2,5 mil. Relatório preliminar produzido não identificou a empresa na lista de bens que o então vereador apresentou para a Justiça Eleitoral quando se lançou candidato para tentar ser prefeito de Cuiabá.

Esses indícios de crime eleitoral motivaram a Polícia Federal a devolver os autos ao Ministério Público Eleitoral pedindo autorização para abrir inquérito e avançar nos trabalhos investigativos.

O promotor de Justiça, Arnaldo Justino da Silva concordou com a coleta de mais informações por avaliar que ainda não era possível se convencer da prática delitiva a ponto de oferecer denúncia contra o ex-vereador.

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  • 16 de julho de 2021 às 12:34:05
  • 16 de julho de 2021 às 11:57:32