Da assessoria

O deputado estadual Delegado Claudinei (PSL), em sessão plenária na Assembleia Legislativa, nessa segunda-feira (19), informou sobre ofício encaminhado ao presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), Guilherme Antônio Maluf, para obter informações detalhadas sobre as obras paralisadas nos municípios mato-grossenses. Recentemente, a Corte divulgou que são 3.028 edificações inacabadas, a nível municipal e estadual, com investimentos de R$ 7,4 bilhões.

No documento enviado, inicialmente, o parlamentar elogiou a iniciativa do órgão de controle externo do Estado que implantou recentemente, na última quinta-feira (8), o Radar de Obras Paralisadas que é um dos módulos do Sistema Radar de Controle Público que permite auxiliar nos trabalhos legislativos, como, também, dar maior transparência para a sociedade mato-grossense.

Sistema

Nessa ferramenta foi apresentado um diagnóstico das obras inativas no Estado, com os seus respectivos gastos e o tempo que está paralisado. “Muito importante essa transparência com a população. Esse ofício é para que o TCE possa nos confirmar as informações e detalhar essas obras paralisadas. E a população precisa saber, ter essa transparência dos prefeitos e governador do Estado. E o que me chamou a atenção foi o município de Rondonópolis estar no topo, sendo a campeã em obras paradas. São 269 obras paradas, sendo 234 obras do município e 35 obras estaduais”, destaca.

Diante dos dados, Claudinei criticou a situação ao prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (SD). “E aí, lembro bem que, na campanha de reeleição do prefeito Zé do Pátio, atual prefeito, ele falava: Rondonópolis vai se tornar um parque, uma praça de obras, vai ser o município que vai ter mais obras no Brasil. Com parque enorme de obras. Agora, faltou ele falar, maior parque de obras paradas inacabadas”, ironiza o deputado.

O TCE apontou cerca de 30 municípios com maior número de obras não finalizadas. O município de Rondonópolis ficou no ranking na relação, seguido de Cuiabá com 184 obras e Várzea Grande que teve 145 edificações interrompidas.