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ACORDO DE R$ 40 MIL

Dono de pistola usada para matar Isabele Ramos ‘quita’ o acordo no juizado em MT

MidiaNews

Dono da pistola usada para matar a estudante Isabele Guimarães Ramos com um tiro no rosto quita acordo feito em juizado especial e tem pena extinta pouco mais de um ano do homicídio.

De acordo com despacho do magistrado Lídio Modesto da Silva Filho, o médico veterinário Glauco Fernando Mesquita Corrêa da Costa cumpriu integralmente a transação penal imposta e também poderá retirar uma das armas pertencentes a ele e que estavam vinculadas ao procedimento. Decisão é da terça-feira (20).

Assassinato da adolescente de 14 anos ocorreu no dia 12 de julho de 2020 e uma pistola Imbel pertencente a Glauco foi usada pela amiga dela no crime, outra adolescente da mesma idade.

Tanto a Imbel quanto a pistola Tanfoglio, foram levadas até o condomínio onde ocorreu o crime pelo filho do veterinário, um adolescente de 16 anos, namorado da autora do ato infracional análogo ao homicídio doloso (quando há intenção de matar).

Conforme da decisão, o veterinário terá cinco dias a partir da decisão para retirar os bens apreendidos e pendentes de restituição, sob pena de perdimento.

A pistola Tanfoglio chegou a ser alvo de proposta em negociação durante a transação penal em outubro do ano passado, quando Glauco cogitou a possível restituição da arma Italiana,para que procedesse a quitação da transação penal no prazo de 60 dias.

Na audiência, o representante do Ministério Público, promotor Mauro Poderoso de Souza reiterou proposta de Transação Penal, no valor de 100 salários mínimos.

O advogado defesa, Valber da Silva Melo, requereu a readequação do valor, tendo em vista as dificuldades financeiras enfrentadas pelo cliente e ofereceu contra proposta de R$ 30 mil, mediante parcelamento.

Afirmou ainda que teria a arma que poderia ser vendida por este valor.

Após deliberação entre as partes e mediação do juízo, a proposta ajustada foi de R$ 40 mil a ser pago em 20 parcelas a partir de 13 de outubro de 2020. O montante foi quitado na metade do prazo proposto.

De acordo com Valber Melo, como o cliente não chegou a ser denunciado e quitou integralmente o acordo de transação penal teve extinta a pena. Lembra que em relação as armas de sua propriedade, incluindo a usada no crime, todas
possuíam registro legal.

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