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NA CAPITAL

PL obriga prefeitura a divulgar andamento de obras públicas

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Secom Câmara

Conforme dados de um levantamento feito no Radar de Controle Público do Tribunal de Contas do Estado (TCE) existem 114 obras da Prefeitura de Cuiabá “com status paralisado”. Dessas, 30,7% estão classificadas como paralisadas por completo, 56% teriam sido iniciadas e 12,2% reiniciadas.
Com o objetivo de dar publicidade aos locais e andamentos dessas obras, o vereador por Cuiabá, Eduardo Magalhães (Republicanos) apresentou na Câmara Municipal, o Projeto de Lei, no qual obriga a Prefeitura de Cuiabá a divulgar, em site oficial, no Portal de Transparência o andamento de obras públicas em execução e paralisadas.
“As informações devem ser publicadas bimestralmente de forma visual, e concisas sobre as obras públicas, sejam as realizadas pelo Executivo Municipal, em parceria público-privadas ou mediante concessão”, afirma o vereador.
O PL também obriga a Prefeitura de Cuiabá publicar os dados do órgão público ou da concessionária responsável pela obra, o valor orçado na obra, a origem do recurso aplicado na obra, medições e pagamentos realizados na obra, aditivos que possam vir a ser incluídos na obra, a previsão de entrega da obra, o estágio em que a obra se encontra, em números absolutos e percentuais.
Outras informações solicitadas são: os motivos que determinaram a interrupção e as medidas que estão sendo tomadas para a retomada da obra o percentual executado do cronograma da obra interrompida, tanto das etapas quanto para sua conclusão as datas previstas para o reinício e para a conclusão da obra.
“Precisamos trazer mais transparência e participatividade da população cuiabana em relação à execução das obras públicas promovidas pelo Poder executivo Municipal. É inadmissível que ainda, nos dias de hoje, nos deparemos com obras inacabadas, mal planejadas, sem durabilidade, que por vezes não só comprometem recursos públicos, mas colocam em risco a segurança dos cidadãos. Dessa forma é de fundamental importância que cada cidadão assuma e exerça a responsabilidade de exercer o controle social do dinheiro público, tendo acesso aos valores, de modo contínuo e ininterrupto”, afirma Eduardo Magalhães.

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  • 27 de julho de 2021 às 14:44:28