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DESTRUIÇÃO

Bombeiros tentam controlar incêndio em Poconé

Arquivo Pessoal

Um incêndio de grandes proporções é registrado na região de Poconé, a 104 km de Cuiabá, há pelo menos três dias.

Conforme João Paulo Nunes de Queiroz, comandante do Corpo de Bombeiros, um avião deve ir até o local para ajudar no combate ao fogo, que já destruiu cerca de 2,8 mil hectares. O local não faz parte do Pantanal de Mato Grosso.

“Ainda não sabemos a causa do incêndio. O fogo atingiu principalmente área de pastagem. Acredito que a conscientização é o item principal para que ocorra a diminuição dos incêndios florestais no estado”, afirmou.

De acordo com informações do Climatempo, a última chuva na região foi registrada em 11 de junho, com apenas 4mm.

A última chuva forte, com 10mm/dia, foi registrada em 20 de março. Ou seja, o município está há 145 dias sem precipitação significativa.

Com a vegetação seca e a alta temperatura, as chamas se alastraram rapidamente para as demais áreas ficando fora de controle.

Transpantaneira

O primeiro incêndio de grande proporção que atinge o Pantanal de Mato Grosso, na região de Poconé, neste ano, começou no sábado (7), em uma propriedade particular, no km 47 da Transpantaneira. Mais de 1,5 mil hectares foram destruídos pelo fogo, o que representa 0,27% do Pantanal mato-grossense.

Equipes brigadistas do Sindicato Rural também estiveram na força-tarefa para conter o incêndio.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou em um trator da fazenda que estava sendo usado durante a produção de faixas de aceiros no campo.

Dois aviões, com capacidade para 4,9 mil litros de água, foram enviados pelo governo ao local para das apoio ao combate. Também há quatro viaturas ajudando por terra, contando um caminhão pipa, cedido pela empresa Águas Cuiabá.

Um ano após maior incêndio da história

Em 2020, o Pantanal foi atingido pela maior tragédia de sua história. Incêndios destruíram cerca de 4 milhões de hectares. 26% do bioma – uma área maior que a Bélgica – foi consumida pelo fogo. Cerca de 4,6 bilhões de animais foram afetados e ao menos 10 milhões morreram.

Em Mato Grosso, quase 2,2 milhões de hectares foram destruídos e, em Mato Grosso do Sul, 1,7 milhão de hectares, virou cinzas.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a precipitação dos últimos meses na bacia do alto Paraguai ficou abaixo do esperado. O Pantanal não tem uma “cheia” há três anos.

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