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CAFÉ DA MANHÃ

Arara vai à casa de professora todos os dias em MT

Uma arara vermelha, apelidada de ‘Lara’ ou ‘Loro’, aparece todos os dias para tomar café da manhã na casa da professora Rosilene Nascimento, em Pontes e Lacerda (MT). Ela pousa no muro da casa há quase um mês e recebe frutas todos os dias.

Rosilene contou que não sabe identificar se o animal é macho ou fêmea e, na dúvida, a chama de Lara e outras vezes, de Loro.

A primeira vez que a arara apareceu na casa a irmã de Rosilene, Sônia Nascimento, deu alimento à ela.

Segundo Sônia, ela é muito dócil. “Eu acordei de manhã, abri a porta, estava fazendo os afazeres de casa e de repente ela apareceu no muro e dei comida à ela. Ela é muito dócil, não sei se ela tem dono porque já perguntei para os vizinhos e ninguém é o dono e agora ela vem todos os dias”, contou.

Na casa, a irmã tem um cachorro e um gato que já não estranham mais a presença da arara.

Segundo Rosilene, ela aparece outras vezes no dia e fica voando por todo o bairro.

“Ela anda por toda a vizinhança aqui no bairro. Ela aparece de manhã e algumas outras vezes no dia como 15h ou no fim da tarde “, contou.

Além da Lara ou Loro, outras araras começaram a aparecer em uma árvore perto da casa de Rosilene.

Uma arara-canindé começou a aparecer recentemente no portão da casa da professora.

De acordo com Rosilene, na cidade há várias araras.

Arquivo Pessoal/Rosilene Nascimento

Em uma rua que fica em frente a uma delegacia de polícia tem muitas palmeiras onde vivem várias araras. Foram até construídos ninhos nas palmeiras.

Arara-vermelha e arara-canindé

A arara-vermelha-grande mede de 73 a 95 centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilo. Ela se chama vermelha, mas é colorida. A cor que lhe dá o nome é predominante, mas ainda tem as asas azuis com uma faixa verde. Por causa deste detalhe, inclusive, é também conhecida como arara-verde.

Ela se alimenta de frutos, sementes, folhas, insetos e pequenos vertebrados.

Geralmente de novembro a março costumam ficar agressivas, sobretudo em cativeiro, com seus tratadores. O acasalamento é lateral, diferentemente da maior parte dos psitacídeos, que é feita com o macho sobre a fêmea. Colocam de dois a quatro ovos e o tempo de incubação é de 28 dias.

Ela está ameaçada de extinção devido a própria devastação das florestas e a retirada de indivíduos de seu habitat (para tráfico e comércio ilegal). Tanto que a arara-vermelha-grande já está desaparecida de partes extensas de sua área de distribuição.

Já a arara-canindé – com coloração amarela e azul – pode chegar a medir 83 centímetros de comprimento, vive em florestas úmidas, matas de galeria, buritizais e palmais.

Para se alimentar desloca-se por grandes distâncias durante o dia, entre os locais de descanso e de alimentação. Alimenta-se basicamente de sementes, frutas e cocos de palmeiras.

Vivem rigorosamente aos casais, que permanecem unidos por toda a vida. O casal faz seu ninho em ocos de palmeiras e em outras árvores. A arara-canindé também está ameaçada de extinção.

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