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PEC 32

Ecetistas em greve participam de ação contra a Reforma Administrativa

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Da assessoria

Os Trabalhadores no Correios participam hoje, quarta-feira, do Dia Nacional de Luta contra a Privatização das estatais, a Reforma Administrativa (PEC 32) e a ampliação da Reforma Trabalhista (MP 1045). A Categoria permanecerá em estado de greve, podendo paralisar as atividades a qualquer momento, como definido em assembleia geral no dia 11, devido avanço da privatização no Senado e pela Campanha Salarial 2021/22.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na ECT em Mato Grosso (Sintect-MT), Edmar Leite, a hora é de organizar e fortalecer o conjunto da classe trabalhadora contra as privatizações, a Reforma Administrativa (PEC 32) que, se aprovada destruirá o serviço público, o SUS e contra o aprofundamento da reforma trabalhista (MP 1045). Por isso, disse ele, os ecetistas estarão, amanhã, dia 18, fortalecendo e participando do Dia de Greve Geral em defesa dos serviços públicos.

Segundo o sindicalista, os ecetistas permanecerão em estado de greve, em alerta quanto ao avanço do projeto de privatização dos Correios no Senado, pela reconquista de mais de 50 direitos da categoria, que foram retirados pela direção dos Correios e pelo governo federal na Campanha Salarial do ano passado e também contra o banco de horas, que a direção da ECT tenta impor à categoria.

A greve nacional por tempo indeterminado definida em Plenária Nacional da Federação Nacional dos Trabalhadores em empresas de Correios e Similares (Fentect) para o dia 17 . “Mas devido a conjuntura e visando o fortalecimento do conjunto de luta da classe trabalhadora decidimos fortalecer o Dia Nacional de Luta e permanecer em estado de greve, nos preparando para uma greve geral no momento oportuno, caso o governo Bolsonaro não recue dos ataques.”, disse Edmar Leite,

O PL 591

Se o projeto de privatização dos Correios for aprovado no Senado, os prejuízos atingirão à todos.

Além de prejudicar os trabalhadores, deixando quase 100 mil desempregados, a venda da ECT causará o fim da função social e estratégica da empresa que atende os municípios em áreas remotas, com os programas de atendimento aos pequenos e médios empresários, que usam os Correios como único meio de enviar e receber seus produtos, acabando com diversas redes de economias locais no país.

“Quem defende a privatização pensa que o trabalho dos Correios é apenas entregar encomendas”, disse Leite. Ele acrescentou que “os Correios são correspondentes bancários e ajudam o governo na distribuição de várias ações sociais como a entrega das provas do Enem e das urnas eletrônicas, de livros didáticos, campanhas de aleitamento materno, vacinas, medicamentos de alto custo etc.”.

A ECT é uma empresa lucrativa que se mantém e não depende de recursos do governo, pelo contrário repassa parte do seu lucro ao governo.

Nos últimos 20 anos teve lucro líquido de mais de R$ 12 bilhões repassando 73% desses valores para a União investir em saúde, educação, segurança, asfaltamento, etc…

Em 2020, o lucro foi de mais de R$ 1,5 bilhão. Já no primeiro trimestre de 2021, o lucro da ECT seria de R$ 1 bilhão, não fosse por uma opção contábil da direção dos Correios de incluir nos balanços de fevereiro e abril de 2021 toda a despesa gasta com os Planos de Demissão Incentivada (PDIs), que poderia ser diluída em até 75 meses.

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ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO

  • 18 de agosto de 2021 às 17:52:36
  • 18 de agosto de 2021 às 17:19:04