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"ATRAPALHANDO"

Max Russi diz ser contrário ao retorno das coligações partidárias

DA REDAÇÃO / GABRIEL RODRIGUES
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Da assessoria

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), demonstrou na manhã desta quarta-feira (18), durante entrevista a Rádio Jovem Pan, ser contrário a volta das coligações partidárias, pois, segundo ele, o partido [que ele pertence] já possui uma estrutura montada e se fosse necessário a realização de uma eleição, na data de hoje, haveriam chapas por todo o Estado, medida que pode ser “atrapalhada” pelo retorno das coligações.

“Isso muda bastante, eu particularmente sou contrário a essa posição a volta das coligações, até porque eu venho fazendo uma construção partidária há um bom tempo. A gente conseguiu fazer na eleição de vereadores e prefeitos. Então, preparamos o partido. Se fosse ter uma eleição hoje, teríamos com tranquilidade uma chapa de candidatos estaduais bem distribuídas no Estado de Mato Grosso. E a coligação acaba atrapalhando tudo isso”, disse ele.

Segundo Max, há possibilidade de que aqueles partidos que já possuem uma estrutura com muitos pré-candidatos ao se coligarem a um partido, com poucos candidatos, acabariam perdendo as vagas para aquele que não se estruturou.

“Muitas vezes se você trabalhar uma construção, e lançar muitos candidatos, hoje nós temos 30 pré-candidatos aí dentro do partido. Agora, se você coliga com outro partido que lança 2 ou 3 [candidatos], a possibilidade talvez desse partido que lança 2 ou 3 tomar essas vagas é muito maior do que você que fez toda uma construção”, pontuou Russi.

Câmara aprova reforma eleitoral em 2º turno; proposta vai ao Senado

A medida foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta última terça-feira (17), em segundo turno, a PEC da reforma eleitoral (Proposta de Emenda à Constituição 125/11), que prevê a volta da coligação partidária nas eleições proporcionais (deputados e vereadores) a partir de 2022, entre outros pontos. A matéria será enviada ao Senado.

Para que a medida entre em vigor, a PEC precisa virar emenda constitucional antes do começo de outubro (um ano antes do pleito). Atualmente, a Emenda Constitucional 97, de 2017, proíbe as coligações, que não puderam ser usadas nas eleições municipais de 2020.

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  • 19 de agosto de 2021 às 11:29:12
  • 19 de agosto de 2021 às 11:22:43