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15 ASSINATURAS

Cattani defende CPI do gás porque se recusa a pagar R$ 140 no botijão

DA REDAÇÃO / LUIZA VIEIRA
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Da assessoria

O deputado estadual Gilberto Cattani (PSL), vem avançando na conquista por assinaturas à sua proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o foco de investigar o gás de cozinha em Mato Grosso. O parlamentar demonstrou em entrevista na manhã desta quarta-feira (18), estar inconformado com o valor do botijão em seu assentamento.

Entre os bastidores da sessão parlamentar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), um dos assuntos que pairavam no ar estava relacionado à coleta de 15 assinaturas de Cattani para a aprovação da CPI do gás de cozinha. Ao ser questionado sobre o porquê do pedido de CPI e quais seriam suas desconfianças quanto ao combustível no Estado, o deputado defendeu a necessidade da implantação da comissão usando exemplo próprio.

Não estou desconfiado de nada, eu quero saber o que está acontecendo, porque o gás no meu assentamento está 140 pau, pô. Só isso. Não tenho desconfiança de nada, eu só não quero pagar 140 conto, eu quero saber onde é que tá, porque nós sabemos que o Governo Federal tirou todos os impostos, nós queremos saber onde é que está o problema que realmente um gás para chegar lá no meu assentamento custa R$ 140, isso somente através de uma CPI. Não existe esse negócio de você tentar fazer por outra maneira, porque a CPI vai gerar um relatório“, pontuou.

Se está difícil para o deputado, que em 2020 declarou R$ 1 milhão em bens, entre 33 cabeças de gado leiteiro de R$ 60 mil reais, um sítio localizado em Nova Mutum no valor de R$ 900 mil e um veículo avaliado em R$ 60 mil, para concorrer como suplente nas eleições, imagina para o restante da população.

Em seguida, o parlamentar apontou um complemento como exemplo e uma sutil alfinetada à estatal petrolífera brasileira, justificando a importância da CPI.

Suponhamos que o problema seja a Petrobras que é quem monopoliza no país. Não adianta eu fazer aqui uma indicação, um requerimento para a Petrobras, não adianta nada. Agora com uma CPI não, você faz um relatório e pode mandar isso inclusive para a presidência da república“, destacou.

De porta em porta

Quando questionado se teria batido de porta em porta, em busca de assinaturas para a aprovação da Comissão Parlamentar de inquérito, prontamente, o deputado respondeu que sim, justificando que o objetivo central do pedido esteja nos menos favorecidos.

Foi de gabinete em gabinete fazendo o pedido? “Fui de gabinete em gabinete com muita humildade, pedindo assinaturas, implorando por elas, né? Justamente por ser uma pauta dos pequenininhos. Hoje você, 130, 140 reais custa muito, para quem ganha pouco, para quem ganha um salário” disse o parlamentar.

Para finalizar, um repórter fez uma brincadeira perguntando se o deputado não preferia um fogão a lenha, mas, ele contornou a situação, justificando que o gás não é utilizado apenas na cozinha, e que na zona rural pode ter outras finalidades.

Na verdade, é muito bom, eu gosto muito da comida de fogão a lenha, e no sítio tem isso, só que, até no sítio tá difícil. Inclusive o gás ele é muito utilizado nas pequenas propriedades que tiram o leite, para lavar os equipamentos de ordenha, eles necessitam ser com água quente, quase fervendo e isso gasta muito gás“, argumentou Cattani.

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  • 19 de agosto de 2021 às 14:39:05
  • 19 de agosto de 2021 às 11:40:18