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'INVISIVEIS'

MT tem mais de 2 mil pessoas em situação de rua

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Reprodução/ilustração

O estado de Mato Grosso tem mais de 2 mil pessoas em situação de rua, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc-MT).

Segundo o boletim levantado, atualmente no estado há 2.114 pessoas em situação de rua, as quais estão inscritas no Cadastro Único destinado a pessoas que participam de programas sociais do Governo Federal, o montante corresponde a 0,16% do total de cadastrados.

Dessas, 1.283 pessoas são beneficiadas pelo Bolsa Família, o que representa 60% da população.

Nesse ano, de acordo com o CadÚnico, 58 municípios contabilizaram pelo menos um caso de situação de rua em sua extensão territorial. Essa população, geralmente está concentrada nas cidades de grande e médio porte, o que corresponde a 88%.

Em comparação com o ranking de 2020, nota-se que o município de Alta Floresta (789,5 km de Cuiabá) saiu da lista e deu lugar à Campo Novo do Parecis (416 km de Cuiabá). Já Rondonópolis (217,4 km de Cuiabá), Cuiabá, Sinop (479,4 km de Cuiabá), Várzea Grande e Primavera do Leste (244,4 km de Cuiabá) continuam liderando o ranking dos municípios com mais pessoas em situação de rua.

Em relação ao perfil desse público, percebe-se que em Mato Grosso, assim como também acontece em outros estados, são 1.936 homens (91%) e 178 mulheres (9%) cadastrados.

A falta de oportunidades de emprego é o principal motivo apontado como consequência de se estar nas ruas. Outras causas apontadas são o alcoolismo; conflitos e desentendimentos com familiares.

Segundo a adjunta de Assistência Social, Leicy Vitório, o boletim tem objetivo de subsidiar a avaliação e o planejamento das ações socioassistenciais. As informações referentes às pessoas em situações de rua (PSR) identificadas no Cadastro Único foram atualizadas.

19 de Agosto

O Dia Nacional de Luta da População de Rua se iniciou em 2004, quando sete pessoas em situação de rua foram mortas e oito ficaram feridas, entre os dias 19 e 22 de agosto, na Praça da Sé, em São Paulo. Foi o episódio mais violento envolvendo moradores de rua. Desde então, o dia busca reflexão sobre o que ainda falta para esse grupo tão vulnerável e invisível.

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