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DESEMPENHO

Arrecadação supera R$ 1 trilhão no 1º semestre, recorde desde 1995

METRÓPOLES / TALITA LAURINO
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Conforme o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia antecipado em entrevistas nesta semana, a arrecadação federal de impostos, contribuições e receitas “explodiu” em julho e atingiu R$ 171,3 bilhões. Os dados foram divulgados pela Receita Federal, nesta quarta-feira (25/8).

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 137,2 bilhões, houve aumento real de 35,5%.

No período acumulado de janeiro a julho de 2021, o montante atingiu o valor de R$ 1,05 trilhão, o que representa um acréscimo de 26,1%. Trata-se do melhor desempenho arrecadatório – tanto para o mês de julho, quanto para o período acumulado – desde 1995, quando a série histórica teve início.

O forte aumento da arrecadação está relacionado com o impacto da pandemia da Covid-19. No ano passado, quando houve a primeira onda, as medidas de distanciamento social foram mais respeitadas, o que provocou a queda no recolhimento de impostos.

Em 2020, o governo também adiou o pagamento de tributos como PIS, Pasep e Cofins, o que baixou o resultado. Em 2021, esses pagamentos não foram postergados.

“As previsões são de um crescimento primoroso desse ano. Isso reforça nossa expectativa de uma boa defesa dos fundamentos fiscais. A arrecadação é recorde histórico. Naturalmente, o Produto Interno Bruto (PIB) vai estar acima também [das expectativas], pela indicação da arrecadação”, afirmou Guedes em coletiva nesta tarde.
“Poderíamos não fazer a reforma fiscal e a máquina de arrecadação seria excelente. São impostos sem qualidade técnica, porém feitos para arrecadar. Governos passados fizeram isso. Quando propomos a reforma tributária, estamos abrindo mão disso tudo”, completou o ministro.

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