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Estudantes criaram o ‘Coletivo em Defesa da Escola Estadual Licínio Monteiro da Silva’, em Várzea Grande, para protestar contra o fechamento da unidade, que atualmente atende uma demanda significativa de alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), estudantes portadores de deficiências, além do ensino regular, do nível médio e fundamental.
Desde que o fechamento da Escola Estadual Licínio Monteiro foi anunciado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), sob o pretexto de realocação de estudantes, os professores e alunos da unidade de ensino em Várzea Grande, protestam para manter a escola funcionando.
O G1 entrou em contato com a Seduc para saber sobre o fechamento, mas ainda não obteve resposta.
O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares, destaca que o argumento da Seduc para o fechamento da escola está pautado na política de municipalização das escolas estaduais por parte do governo.
Ele afirma que ao desativar as turmas que existem hoje, centenas de estudantes serão prejudicados na continuidade da aprendizagem. Há menos de um ano, a Escola Licínio Monteiro passou a desenvolver atividades de desenvolvimento integral.
O presidente do Sintep Mato Grosso, Valdeir Pereira, afimrou que ações como essa podem precarizar o ensino público.
“Ao invés de fechar escolas, o governo do estado deveria se reunir com a comunidade escolar e discutir formas de melhorar o ensino público, implantando o que muitos políticos adoram prometer em épocas de campanhas eleitorais, que são as escolas de tempo integral, com turmas reduzidas, para proporcionar um ensino cada vez melhor aos nossos estudantes, realidade que infelizmente não vemos acontecer”, finalizou Valdeir.
