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ANTES DE PULAR DE PRÉDIO

Vídeo mostra babá sendo agredida por patroa

Reprodução

Imagens de uma câmera de segurança conseguiram flagrar o momento em que a babá Raiana Ribeiro, de 25 anos, é agredida pela patroa Melina Esteves França, momentos antes de pular do 3º andar de um prédio em Salvador (BA), na tentativa de fugir de outras agressões.

Melina França é investigada por violência doméstica contra outras 12 ex-funcionárias. De acordo com o G1, a Polícia Civil informou que investiga todos os casos, mas que não pode passar informações para não atrapalhar as apurações.

Nessa quarta-feira (1º/9), o advogado de defesa de Melina anunciou que desistiu do caso.

No vídeo, é possível ver a patroa agredindo Raiana Ribeiro com tapas e socos. O advogado da vítima, Bruno Oliveira, confirmou as informações na tarde desta quinta-feira (2/9).

A babá aparece, nas imagens, sentada em um sofá, com a filha de Melina França no colo. A agressora manda Raiana entregar a criança para outra mulher e começa a agredi-la.

A patroa bate com as duas mãos nas costas da funcionária, que tenta se defender. Também é possível escutar Melina perguntando se a vítima acha certo o que ela estava fazendo, enquanto bate na cabeça da babá. A ex-patroa também pede respeito e chama a vítima de horrorosa.

Abaixo, a gravação da câmera de segurança que flagra o momento da agressão.

Raiane Ribeiro cuidava de três crianças em um apartamento em Salvador. Ela teria pedido demissão e foi supostamente impedida de deixar o local pela patroa.

De acordo com o relato da vítima, ela estaria sendo mantida em cárcere privado depois do pedido de demissão. Melina França não teria concordado com a saída dela e a trancado em um banheiro.

Fraturas e escoriações

A babá ainda relatou que sofreu agressões físicas e ameaças e que decidiu pular pela janela do banheiro do apartamento para fugir da situação. A mulher teria batido no parapeito do 2º andar antes de atingir o solo. A vítima teve fraturas nas pernas e escoriações pelo corpo e rosto.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu inquérito e está acompanhando os depoimentos do caso à polícia. O órgão também informou que vai apurar se houve maus-tratos e cárcere privado.

A Superintendência Regional do Trabalho da Bahia (SRT-BA) deve analisar os documentos e evidências para apontar os detalhes da relação de trabalho e das condições de tratamento dispensadas à empregada.

Outras 12 ex-funcionárias de Melina Esteves França a denunciaram para a polícia por agressões e ameaças, da mesma maneira que Raiana Ribeiro havia alegado.

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