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ANÁLISE

Vaca louca: Organização de Saúde Animal conclui que casos em MT e MG são atípicos

Andrey Câmara/Unsplash

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) concluiu, nesta segunda-feira (6), a análise dos casos do mal da vaca louca em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e Belo Horizonte, como ‘atípicos’. Com isso, a instituição afirma que os casos não representam risco para a cadeia de produção bovina do país.

Desde a notificação suspeita dos casos, no sábado (4), a China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, suspendeu temporariamente as exportações de carne bovina.

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a China segue como principal destino da carne brasileira. No mês de julho, o volume total de exportação foi de 91.144 toneladas, com crescimento de 11,2%.

De acordo com o Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo), com a conclusão dos casos como ‘atípicos’, o Brasil está apto para exportar. No entanto, a decisão de retomada é da China.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disse que o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos.

“Os informes foram apresentados pelo Serviço Veterinário Oficial do Brasil. Os casos ocorreram de forma independente e isolada e foram confirmados pelo laboratório de referência internacional da OIE, localizado no Canadá”, diz.

Os dois casos confirmados no sábado foram detectados em vacas de descarte que apresentavam idade avançada.

Segundo o Mapa, a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica ocorre de maneira espontânea e esporádica e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados.

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