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WEBINAR

RGB debaterá “Ferrogrão e Governança: um panorama e vários pontos de vista”

Divulgação

A Associação Nacional da Advocacia Unida Contra  a  Corrupção (AUCC), em parceria com a Rede Governança Brasil (RGB) e  o Instituto Latino –Americano de Governança e Compliance Público (IGCP), realizará nesta quinta-feira (26.08), a partir das 19 horas (horário de Brasília)  o webinar “Ferrrogrão e Governança: um panorama e vários pontos de vista”.

O evento será transmitido no canal do YouTube da RGB.  

Participam do debate o presidente da AUCC, Luis Landres;  o advogado e especialista em Direito Público, Melillo Dinis; o administrador de empresa e proprietário da Vaz e  Ferreira, Edeon Vaz;  o professor e pesquisador da  Fundação Dom Cabral,  Paulo Rezende; a engenheira ambiental e  especialista em ESG Sustentabilidade Corporatva,  Camila  Bugarim,  além do procurador federal, mestre em Administração Pública  e coordenador do Comitê de Agropecuária da RGB, Daniel Catelli, que será o mediador do evento virtual.

“O  principal objetivo do evento é debater o projeto da ferrovia batizada como ‘Ferrogrão’,  a qual tem o propósito de transformar a logística da região, explicou o coordenador do Comitê de Agropecuária da RGB, Daniel Catelli.

Segundo Catelli, um dos aspectos positivos da obra está no fato de que a ferrovia vai retirar um milhão de toneladas de CO2 da atmosfera. “Há a expectativa que a ferrovia atue como uma barreira verde para mitigar o desmatamento, segundo os idealizadores do projeto. Vejo com muito entusiasmo o webnar, pois debateremos as várias visões sobre o tema, inclusive aquela referente às ressalvas quanto à modificação dos limites do Parque Nacional do Jamanxim. No evento esperamos oportunizar aos participantes uma visão abrangente sobre o empreendimento”, finalizou.

Inscrições – As inscrições para participar do webinar  são gratuitas e podem ser feitas  aqui.  Haverá emissão de certificado aos participantes.

Ferrogrão

A Ferrogrão tem sido um dos temas debatidos por movimentos  agropecuaristas, ambientalistas e autoridades públicas.

Conhecida por  Ferrovia de Integração Centro Oeste  (Fico) (EF-354), consiste em um projeto de ferrovia transversal brasileira com aproximadamente 1.641 quilômetros de extensão, em bitola larga, que interligará a Ferrovia Norte-Sul em Mara Rosa (GO) até Vilhena (RO) para o escoamento da produção de grãos da região Centro Oeste. Esta ferrovia é parte do contexto do projeto da Ferrovia Transoceânica, que busca conectar o litoral atlântico brasileiro ao litoral peruano do Oceano Pacífico. O projeto e construção está a cargo da VALEC, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes.

Segundo o Governo Federal, a Ferrogrão terá capacidade para transportar 42 milhões de toneladas, inicialmente em 933 km de extensão. A ferrovia terá alta condição de transporte e competitividade no escoamento da produção pelo Arco Norte. Espera-se um aporte de investimentos na ordem de R$ 8,4 bilhões no projeto de concessão.

De acordo com o Ministério de Infraestrutura e Logística, o empreendimento deverá consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte, ligando Sinop (MT) ao Porto de Itaituba (PA). Estão previstos, ainda, o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, no município de Rurópolis (PA), com 32 km, e o ramal de Itapacurá, com 11 km.

O projeto faz frente à expansão da fronteira agrícola brasileira e à demanda por uma infraestrutura integrada de transportes de carga. O empreendimento aliviará as condições de tráfego na BR-163/PA, diminuindo o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção.

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