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LIVE

Projeto apresenta mapeamento de potências para os quintais cuiabanos nesta terça-feira

DA ASSESSORIA / BEATRIZ SARTUNINO
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Da assessoria

O projeto “Quintais da Cultura Popular Cuiabana”, realizado pelo Instituto INCA – Inclusão, Cidadania e Ação, realiza nesta terça-feira (21.09), às 19h30, a última live aberta ao público em geral e traz o tema “Futuros Possíveis”. O encontro acontecerá na página do Facebook Instituto INCA, onde apresentará um mapeamento de potências paras os quintais cuiabanos, a partir do ponto de vista dos gestores públicos, privados, dos consultores do projeto e da presidente do Instituto.

A live vai receber os consultores interno, o dançarino e coordenador do Grupo Flor Ribeirinha, Avinner Augusto, e externo, o arquiteto e urbanista do Studio Arandela, no Estado da Bahia, Éraldi Peterson, ambos do projeto, juntamente com a superintendente de Economia Criativa da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Keiko Okamura, o secretário adjunto de Relações Comunitárias da Prefeitura de Cuiabá, Ricardo Lobo, e a presidente do Instituto INCA, Cybele Bussiki, coordenadora geral do projeto Quintais, com mediação feita pela pesquisadora e produtora executiva, Poliana Queiroz.

“O objetivo desta live, com o tema Futuros Possíveis, é justamente, a partir das informações que essas pessoas vivenciaram, cada uma no seu lugar de ocupação de responsabilidade, apresentar quais os olhares que elas lançam para as dinâmicas que elas acompanharam. Seja do ponto de vista do desenvolvimento comunitário, do desenvolvimento da economia criativa, do desenvolvimento do quintal como modelo de negócio, a perspectiva das dinâmicas culturais e as perspectivas do investimento em políticas públicas de salvaguarda”, diz Poliana Queiroz.

Explica ainda que esta live não contará com os gestores dos quintais visitados, mas sim com os profissionais que estiveram convivendo com essas pessoas ao longo dos sete meses de projeto, justamente para que esses gestores possam absolver qual a leitura feita a partir dos lugares onde estão, das possibilidades de realização de atividades nos quintais.

O PROJETO

A live desta terça-feira fecha o ciclo da segunda etapa do projeto, que envolveu as lives com discussões por meios de três encontros virtuais, abertos ao público em geral, e as consultorias, interna e externa, acompanhada por Cybele Bussiki e Avinner Augusto com cada um dos 10 quintais visitados: das ceramistas dona Julia Rodrigues e de sua irmã Cleide Rodrigues, em São Gonçalo Beira Rio; do Grupo de Siriri “Voa Tuiuiú”, no bairro Residencial Itapajé; do Grupo Flor Serrana, de Siriri, Cururu e Reza Cantada, localizado em Aricazinho, na Zona Rural de Cuiabá; do Grupo de Siriri Flor do Atalaia, no bairro Parque Atalaia; no quintal de dona Domingas Leonor, em São Gonçalo Beira Rio, onde funciona um Ponto de Cultura e o premiado Grupo Flor Ribeirinha, conhecido mundialmente;

Também foi visitado o Grupo Coração Tradição Franciscano, no bairro São Francisco, o mais antigo da região do Coxipó; o quintal de matrizes africanas, a Associação Religiosa e Cultural Afro Brasileira, espaço ILÉ ÀṢẸ EGBE KÉTU ỌMỌ ÒRÌSÀ ODẸ, do babalawô ifálanã George Barajak, no bairro CPA 3, região Norte da cidade de Cuiabá; o Grupo Flor do Campo, localizado no bairro Parque Ohara; também no bairro São Francisco, o quintal dos cururueiros da Associação do Grupo Cururu Tradição Cuiabana do Coxipó; e a histórica e inabitada casa de Bem Bem, último quintal visitado, localizado no Centro Histórico de Cuiabá.

O FÓRUM

A live antecipa as discussões que serão levadas ao Fórum de debate a ser realizado no dia 16 de outubro, com palestras sobre Patrimônio Cultural e Economia Criativa, com a finalidade de propor políticas públicas para o setor às entidades governamentais e organizações sociais.

Além do levantamento de dados, catalogação, inventário patrimonial e diagnóstico de cultura nesses lugares, por meio de questionário e registro de foto e vídeo, o projeto “Quintais da Cultura Popular Cuiabana”, visa produzir um e-book.

“Esses dados estão demonstrando a extrema vulnerabilidade que as pessoas vivem, em que os jovens se encontram, e o quanto esse espaço, que é o quintal, concentra diversas frentes de trabalho que a sociedade necessita. O quintal em si é um espaço de promoção de igualdade, de mediação de conflitos, de cuidados, de trabalho mútuo”, define a antropóloga e produtora executiva do projeto, Poliana Queiroz.

O projeto é uma realização do Instituto INCA, patrocinado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), via emenda parlamentar do deputado estadual Dilmar Dal Bosco, no valor de R$ 400 mil, com o apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e parceria do grupo Caleidoscópio da UFMT.

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