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"ATOS ISOLADOS"

Janaina diz que não condenaria toda Aprosoja por suposta uso da máquina

DA REDAÇÃO/GABRIEL RODRIGUES/LUIZA VIEIRA - DO LOCAL/LEONARDO MAURO
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Ednilson Aguiar

A deputada estadual, Janaina Riva (MDB), afirmou na manhã desta quarta-feira (22), que não condenaria toda a Aprosoja por um suposto ato ilegal, sob a gestão de Galvan, através da utilização da máquina estatal, mas ponderou que, se for culpado, deve pagar por isso.

“Pois é, mas aí a gente tem que discutir individualmente, né? Nós não podemos pegar um caso isolado também e colocar como sendo uma situação de toda a associação e isso se comprovado o que foi de fato usado, né? Politicamente, a entidade. Então como eu não sei ainda se tem provas pra isso, ou o que que eles já fizeram pra isso, eu não condenaria toda a Aprosoja por conta da representatividade, por exemplo da ação hoje que responde o Galvan. Eu acho que ele tem que responder, se for condenado ele vai pagar por isso, mas a associação a gente tem que separar bem as coisas”, disse ela.

Ao ser questionada sobre o pedido do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), por mais transparência, a emedebista se conteve a dizer que a iniciativa deve partir dos associados.

“Eu acredito que deva ser uma decisão dos próprios associados, nós temos milhares aí de associados que contribuem. Com certeza se eles entenderem que o recurso deles está sendo desviado de alguma forma, eles estão sendo lesados, alguma ação a partir disso vai acontecer”, pontuou ela.

Riva afirmou que não entende toda a publicidade e toda a mobilização referente a Pec, que obriga instituições privadas que recebam recursos dos cofres públicos prestem contas ao Estado.

“Eu não entendo que caiba essa publicidade como a nenhuma outra empresa também privada, como foi caracterizada Aprosoja, então eu não entendo que caiba. Seria de bom tom? Com certeza, acho que para todos os associados, mas obrigatoriedade eu não acredito que isso vá se manter na justiça”, finalizou ela.

RECURSOS

Segundo os parlamentares, a associação recebe anualmente recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), o que levantou a suspeita de malversação das quantias de dinheiro público.

No período de 2019 a 2021, a Aprosoja recebeu R$ 138 milhões do governo do Estado via Fethab. O dinheiro é resultado de um convênio para fortalecer o Instituto Mato-grossense do Agronegócio (Igro), conforme lei estadual criada em 2019.

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