DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Na tarde desta quinta-feira (23), aconteceu o julgamento da tenente bombeiro Izadora Ledur acusada na morte do seu aluno bombeiro Rodrigo Claro. Ledur se livrou do crime de tortura e pegou apenas 1 ano de “prisão” em regime aberto. A detenção de um ano começa a ser cumprida em regime aberto, sem a perca do cargo público.
O entendimento final foi de que a acusação de tortura não cabe ao caso, mas sim fator relacionados aos crimes de maus-tratos.
A decisão é contrária da tese defendida pelo promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta, do Ministério Público Estadual (MPE). Ele afirmou no julgamento que Ledur praticou “castigo pessoal” contra o aluno Rodrigo Claro.
Após cinco anos após fato, a bombeiro foi julgada pela Justiça Militar. O julgamento na Decima Primeira Vara de Cuiabá foi presidida pelo Juiz Marcos Faleiros.
Rodrigo morreu no dia 10 de novembro de 2016, em um curso de formação de soldados, após ser submetido a uma sequência de afogamentos (conhecidos como caldos), durante o treinamento de atividades aquáticas, realizado na Lagoa Trevisan em Cuiabá, na qual Ledur era instrutora.