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CENÁRIO DE AUDIÊNCIA

Fiel a Bolsonaro, Ratinho perde público e vive crise de audiência

REPRODUÇÃO

Fiel ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Ratinho não anda bem de audiência. O programa do apresentador no SBT está muito longe da vice-liderança, atualmente com a Record. O curioso é que o canal de Silvio Santos não passa nenhuma visão sobre novidades no formato do programa popular.

Até agora, Ratinho soma 5,5 pontos de média e 10% de share (número de televisores ligados). É muito longe dos 8,1 pontos e 14% de share adquiridos em janeiro do ano passado. A informação é do jornalista Ricardo Feltrin, do UOL.

Vale ressaltar que os índices são aferidos pelo Ibope na Grande São Paulo, a principal praça do mercado publicitário. No PNT (Painel Nacional de Televisão), a Globo segue líder, a Record na segunda posição e o SBT em terceiro, bem distante da ponta.

A situação vivida por Ratinho vem de encontro ao seu posicionamento mais enfático a favor do presidente Bolsonaro. O apresentador chega a ir até Brasília para trocar dois dedos de prosa com o “capitão” e, longe do papel de apresentador imparcial, sem fazer perguntas que possam deixar o político em situação desconfortável.

Exemplo

Em julho deste ano, Ratinho foi até o Palácio da Alvorada e conversou com Bolsonaro. Logo no início, o presidente defendeu o “voto democrático” e voltou ao assunto de fraude eleitoral. Segundo ele, não pode ser possível garantir que as urnas são seguras por serem ligadas à internet. Elas, no entanto, não se conectam com nenhuma rede, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Na conversa, Bolsonaro atacou o presidente do TSE, o ministro Roberto Barroso. “Na iminência de votarmos na comissão especial, o ministro Barroso foi ao Parlamento e conversou com várias lideranças”, afirmou.

“E a maioria dessas lideranças, no dia seguinte, trocou os integrantes de modo que eles votassem para não aprovar o voto impresso. A depender do plenário, tenho certeza que será aprovado”, assegurou.

O Chefe do Executivo surpreendeu e definiu o fim da pandemia para os próximos dois meses. “Foram muitas mortes. Ninguém esperava que chegasse a esse ponto. Ao que tudo indica, com 70% da população vacinada pelo menos, estamos chegando no final dela. Se as vacinas forem efetivas para todas as cepas, mais 2 meses, no máximo”, avaliou.

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