Após a prefeitura anunciar o corte de ponto de profissionais da educação da rede municipal de Cuiabá que não se vaciram, 38 servidores voltaram atrás e buscaram se vacinar contra a covid-19.

Ao todo, 167 escolas municipais retornaram às atividades nesta segunda (27) depois de 17 meses de aulas em casa.

Até esses últimos dias, 48 trabalhadores estavam impedidos de voltar para as unidades por não estarem imunizados. Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Educação esclarece que, até esta terça (28), apenas 10 trabalhadores ainda não buscaram a vacinação e assinaram um termo de recusa.

A secretaria ainda pontua que aqueles que voltaram atrás vão tomar a vacina que está disponível nos postos de saúde. Não haverá uma específica, como a da fabricante Janssen, que é de única dose.

Também não será esperado os 15 dias para dar o tempo que o corpo adquira a imunidade contra o coronavírus. Assim que receberem a vacina, os profissionais já podem entrar na unidade e voltar a trabalhar.

10 RECUSARAM

A medida de cortar o salário foi a forma encontrada pela prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para determinar o afastamento dos trabalhadores da escola.

No dia 22 de agosto, ele sancionou uma lei que exige aos profissionais educação a apresentação de um comprovante de vacinação para o início de qualquer atividade letiva ou pedagógica presencial.

Aqueles que deixarem de comparecer as suas atividades terão as faltas registradas e, os dias não trabalhados serão descontados nos respectivos vencimentos, salários ou remunerações.

Ao todo, cerca de 9 mil profissionais trabalham na rede pública municipal de Educação, incluindo a sede.