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REGIME FECHADO

Empresário que torturou ex-namorada é condenado a 10 anos de prisão

DA REDAÇÃO/MATO GROSSO MAIS
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REPRODUÇÃO

O juiz da segunda Vara Criminal de Primavera do Leste, Roger Augusto Bim Donega, condenou o empresário Jhonathan Galbiatti Mira, de 26 anos, a 10 anos e seis meses de prisão, inicialmente em regime fechado, por torturar a ex-namorada em Primavera do Leste (230 km de Cuiabá).

Na decisão, o magistrado ainda revogou a autorização de internação do empresário em uma clínica de reabilitação no Paraná e determinou o cumprimento imediato da sentença na cadeia da cidade.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Jhonathan já tinha terminado o relacionamento de seis anos quando ele e a ex se encontraram para um último jantar, em maio de 2021.

Porém, durante o jantar, Jhonathan promoveu uma “sessão de tortura” contra a ex-namorada, desferindo golpes com uma barra de ferro.

Consta que, em determinado momento, o homem, ciumento, pegou o celular da jovem e pediu que ela fornecesse a senha do aparelho, o que ela negou. Ele, então, ficou descontrolado e bateu na cabeça da vítima várias vezes. A menina, então, entrou em choque e não conseguiu reagir às agressões.

Ao longo de quatro horas, a vítima foi agredida, inclusive com uma barra de ferro, e chegou a ficar inconsciente. Ela voltou para casa no dia seguinte e, os pais, ao verem o estado da filha, a levaram para exames e chamaram a polícia.

Depois do crime, Jhonathan ficou foragido por mais de 50 dias. Ele foi preso apenas no dia 13 de julho, quando se entregou na delegacia de Primavera do Leste.

Após a condenação, a defesa de Jhonathan informou que vai recorrer.

Leia a nota na íntegra abaixo:

A defesa de Jonathan Galbiatti informa que irá recorrer da decisão, não definitiva, da 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste, que condenou o empresário e ainda revogou a internação em uma clínica de reabilitação, onde Jonathan estava internado para tratamento desde agosto deste ano.

Como o caso está em segredo de justiça, a defesa vai se manifestar apenas no decorrer do processo judicial, mas reforça a importância das garantias do contraditório e da ampla defesa, a qual Jonathan Galbiatti tem direito.

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