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O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Gilberto Giraldelli, negou a revogação da prisão preventiva da empresária Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, denunciada pelo crime de homicídio qualificado.
De acordo com as investigações, a mulher é acusada de mandar matar o marido, o empresário Toni da Silva Flor, de 38 anos, para ficar com a herança. A decisão é do dia 8 de outubro.
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No final do mês de setembro, o MPMT já havia se manifestado contra a liberdade da empresária. Segundo consta De acordo com o documento, a defesa de Ana Cláudia requereu pela conversão da prisão preventiva para domiciliar.
Ela alegou que a prisão deveria ser convertida porque as filhas dela estão sendo submetidas a “intenso sofrimento” por não estarem convivendo com a mãe.
Porém, o promotor de Justiça Samuel Frungilo ressaltou que a empresária é a única responsável pelo sofrimento das filhas. O promotor pontuou ainda que “nem o amor pelas próprias filhas foi capaz de impedi-la de praticar o odioso crime de homicídio.”
O CASO
O crime ocorreu no dia 11 de agosto, no momento em que a vítima chegava à academia, no bairro Santa Marta em Cuiabá.
O suspeito estava em frente ao estabelecimento, de cabeça baixa, e perguntou pelo nome da vítima, que quando foi responder foi alvejada por diversos disparos.
A vítima correu para o interior da academia, sendo socorrida e encaminhada para o Pronto Socorro Municipal, com quatro ferimentos de arma de fogo.
Toni chegou ao hospital consciente, sendo encaminhado imediatamente para cirurgia, porém não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois.