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OP. CAPISTRUM

Huark é pivô pelo afastamento de Emanuel; 259 servidores irregulares

DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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Luiz Alves

Ex-secretário de Saúde é pivô do afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Huark Douglas Correia revelou ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) a contratação irregular de 259 servidores temporário por parte do então prefeito municipal, Emanuel Pinheiro (MDB), como ‘canhão político’, isso em 2018.

De acordo com o secretário de Saúde na época, os contratados não teriam qualificações técnicas para assumir o cargo indicado que foi um verdadeiro cabide de emprego para ganhos políticos de vereadores e do chefe do Executivo de Cuiabá.

“O próprio Emanuel Pinheiro teria dito ao acordante que as referidas contratações seriam um “canhão político”, que eram levadas a cabo por indicações políticas, principalmente de vereadores, e visavam retribuir ao comprar apoio político; esclarecendo, também, que muitas contratações eram realizadas sem necessidade e envolviam pessoas que não tinham formação profissional para o cargo que desempenhavam, causando prejuízo ao erário”, consta no mandado de busca e apreensão.

No documento que a redação do Site Mato Grosso Mais teve acesso, mostra também que Pinheiro descumpriu os comandos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), em relação ao pagamento irregular do “Premio Saúde”.

Com a deflagração da ‘Operação Capistrum’ na manhã desta terça-feira (19), que levou ao afastamento de Emanuel e a prisão do seu chefe de gabinete, Gabinete Antônio Monreal Neto. Além de Emanuel, sua esposa a primeira-dama Marcia Pinheiro, também teve busca e apreensão e sequestro de bens.

A Secretária Adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos Ivone de Souza e o Ex-Coordenador de Gestão de Pessoas Ricardo Aparecido Ribeiro também tiveram busca, apreensão e sequestro. Outros investigados também estão na mira do Ministério Público e da Polícia Judiciária Civil, através do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) da Procuradoria-Geral de Justiça.

Leia mais: Afastamento de Emanuel, prisão, busca, apreensão e sequestro de bens, veja também os investigados 

Nota Oficial

Sobre a apuração do Ministério Público Estadual, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, esclarece:

– Ao contrário do que vem sendo maldosamente propagado, a instauração de inquérito em questão pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE), não aponta desvio de valores. A investigação averigua denúncia de contratação excepcional de 259 (duzentos e cinquenta e nove)  servidores para Saúde no ano de 2018 em detrimento de realização de concurso público;

 – Na manhã desta terça-feira (19), equipes do MPE encontram-se cumprindo mandado de busca e apreensão nas salas do chefe de gabinete do Prefeito e da secretária-adjunta de Governo.

– O expediente no Palácio Alencastro transcorre normalmente, excetuando-se nos dois locais em que as equipes do MPE concentram os trabalhos;

– Por considerar desproporcionais e midiáticas, o prefeito Emanuel Pinheiro informa que irá recorrer das medidas desferidas pelo poder judiciário.

– Reitera que está à disposição das autoridades para esclarecimentos dos fatos.

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