DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, o vereador Juca do Guaraná (MDB), comentou pela primeira vez sobre o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na manhã desta quarta-feira (27) e disse que essa situação tem que ser analisada com bastante cartela e que a Capital não vai parar por causa da saída de Pinheiro.
“Temos que analisar com bastante cautela né, com muito respeito ao cidadão cuiabano, porque não sabemos a que pé está isso – o processo de afastamento de Pinheiro – está em segredo de justiça e a nossa Procuradoria já pediu para participar do processo, para saber como é que está e para que possamos dar um respaldo coerente”, comentou o chefe do Parlamento Municipal.
Juca falou também que a Câmara está preocupado com toda essa situação, por isso pediu para a Procuradoria da Casa ser parte do processo. Disse também que está dando todo o respaldo que o novo prefeito interino, José Roberto Stopa (PV) precisa.
“A Câmara está realmente preocupada com essa situação, demos posse ao vice-prefeito Stopa o mais rápido possível, assim que fomos tomando ciência pela Secretária de Governo, por que Cuiabá não pode parar e não vai parar, se depender da Câmara Municipal de Cuiabá nós estamos dando respaldo também ao vice e prefeito interino Stopa para que continue acontecendo grandes obras”, completou Juca.
Afastamento por mais 90 dias
A Justiça acolheu o pedido de liminar efetuada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, em ação civil pública por ato de improbidade administrativa, e determinou que o prefeito Emanuel Pinheiro seja afastado do cargo por um período inicial de 90 dias. A decisão foi proferida na manhã desta quarta-feira (27) pelo juiz Bruno D` Oliveira Marques.
A ação do MPMT foi proposta após conclusão de investigação que apurou a prática de contratações ilegais na Secretaria Municipal de Saúde e pagamento de valores vedados, a título de Prêmio Saúde. Na decisão, o magistrado ressalta que “a medida de afastamento do cargo é indispensável, tanto para assegurar a utilidade do processo na apuração e responsabilização pelos graves fatos ora apresentados em Juízo, tanto para evitar a iminente prática de novos ilícitos”.
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