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NA ITÁLIA

Bolsonaro: Petrobras fará novo reajuste no combustível em 20 dias

REPRODUÇÃO

(Brasília - DF, 05/05/2021) - Palavras do Presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta segunda-feira (1º/11), em entrevista coletiva concedida na Itália, após reunião do G20, que a Petrobras vai anunciar um novo reajuste nos preços dos combustíveis nos próximos 20 dias.

O presidente foi questionado sobre a greve de caminhoneiros, iniciada nesta segunda-feira em todo o país, quando afirmou ter a informação extraoficial sobre o reajuste nos preços. “Estou acompanhando, estamos acompanhando. Agora, uma notícia que dou para vocês, eu tenho pressa, a Petrobras já anuncia, eu sei extraoficialmente, novo reajuste daqui a uns 20 dias.”

“Isso não pode acontecer. A gente não aguenta porque atrela… O preço do combustível está atrelado à inflação, você falou em inflação, você perde o poder aquisitivo e a população não está com o salário preservado ao longo dos últimos anos. Os mais pobres sofrem”, prosseguiu o presidente.

Bolsonaro visita nesta segunda-feira o município de Anguillara Vêneta, no norte da Itália, onde nasceu seu bisavô paterno. Em entrevista a jornalistas no local, ele foi perguntado se a prioridade no retorno ao Brasil seria o Auxílio Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família, e respondeu que o foco será o preço do combustível.

“Esta semana vai ser um jogo pesado com a Petrobras, porque eu indico o presidente, quer dizer, tem que passar pelo conselho, não sou eu que indico, e tudo que de ruim acontece lá cai no meu colo. O que é de bom não cai nada em meu colo. O ideal — falei com o Paulo Guedes — é nós partirmos para privatizar a Petrobras. Isso é o ideal, no meu entender, que deve acontecer. Agora, isso aí não é colocar na prateleira e vender amanhã. Esse processo vai durar mais de ano”, sinalizou.

Bolsonaro disse ainda que conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para começar a tomar medidas para tirar a estatal “das garras do Estado”.

O mandatário ainda indicou que o “vilão do preço do combustível” no país é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e defendeu o congelamento dos impostos. No fim da semana passada, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) — órgão composto por secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal — aprovou o congelamento do valor do ICMS cobrado nas vendas de combustíveis por três meses.

Reajustes

O último reajuste nos preços da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras foi anunciado na semana passada. Os valores dos combustíveis tiveram aumento de 7,04% e 9,15%, respectivamente.

Foi a segunda alta no preço da gasolina só em outubro, e a 11ª no ano. Quanto ao diesel, trata-se do 9º aumento em 2021.

Em sua live semanal realizada na semana anterior, Bolsonaro anunciou que o Brasil estava “na iminência de um novo reajuste de combustível”. O chefe do Executivo admitiu, no decorrer do evento virtual, que a gasolina e o diesel “estão caros”, mas que vem mais por aí.

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