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CONFERÊNCIA

Autoridades e cientistas debatem conservação e exploração do Pantanal 

Marcelo Oliveira

Pesquisadores, cientistas e representantes dos poderes legislativos estadual e federal vão discutir na noite desta quarta-feira (10) o desenvolvimento sustentável do Pantanal na Conferência sobre o Estatuto do Pantanal Mato-grossense.

A discussão tem como base o projeto de lei do senador Wellington Fagundes que trata da conservação, proteção, restauração e exploração sustentável do bioma. Ele também vai participar do debate.

De acordo com o parlamentar, é preciso fazer a preservação do Pantanal e pensar nas gerações futuras.

“O projeto de lei que apresentei traz o regramento jurídico daquilo que pode e o que não pode ser feito no Pantanal, mas nós queremos o desenvolvimento sustentável acima de tudo. A gente precisa preservar esse grande bioma que é um patrimônio da humanidade, mas também dar sustentabilidade porque hoje a pecuária é a principal economia da região. É um trabalho em conjunto que precisamos fazer pensando nas futuras gerações”, contou.

As medidas do Estatuto serão feitas em conjunto com o governo federal, estadual e municipal, além do Judiciário e da Assembleia Legislativa.

“A gente tem que fazer tudo isso e cuidar daquilo que mais impacta no Pantanal, que é a questão do saneamento básico. Discutir com todas as cidades da bacia do Paraguai o que podemos fazer, além das medidas que já estão sendo tomadas. O Judiciário tem um papel importante junto com a Assembleia Legislativa, que vai fazer o regramento daquilo que fizemos a nível federal”, disse.

A ministra do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, irá conduzir um dos debates que trata dos recursos hídricos do Pantanal. Além dela, foram convidados 19 especialistas de diversas áreas como biólogos, juízes, engenheiros e professores.

A abertura da Conferência será às 19h, no teatro Zulmira Canavarros.

Incêndios no Pantanal

No último ano, o Pantanal foi castigado e destruído pelos incêndios que prejudicaram a vegetação e os animais. No ano passado, os incêndios destruíram cerca de 4 milhões de hectares do bioma em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A destruição em Mato Grosso foi maior: mais de 2 milhões de hectares de vegetação foram queimadas pelo fogo.

Neste ano, a estiagem foi mais severa do que no ano passado, e o bioma sofre as consequências da seca histórica. Os períodos de estiagem desse ano, em Mato Grosso dificultaram a recuperação do Pantanal.

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