O professor Paulo Zeferino afirmou que nos últimos meses, a cada vez que sai para fazer compras, encontra preços bem diferentes nas feiras e mercados.

“Toda vez que a gente encontra os preços estão bem ‘salgados’. Às vezes, a gente nem leva, porque não dá para comprar tudo. Tem que economizar hoje para conseguir comprar amanhã”, pontuou.

De acordo com o presidente da Associação do Mercado do Porto, Jorge Lemos Júnior, todas as frutas e verduras que necessitam do transporte para chegar em Mato Grosso acabam tendo os preços elevados.

“O combustível no dia a dia aumenta e fica complicado passarmos isso para o cliente, pois ele vem no mercado hoje e está um preço, amanhã já está outro”, disse.

Uma alternativa para reduzir os impactos no bolso, segundo ele, é trocar alguns produtos da mesa e escolher os itens de época.

Por outro lado, segundo a Secretaria Estadual Agricultura Familiar, alguns produtos registraram queda na comparação com o mês de agosto devido à baixa qualidade dos itens, provocados pelo clima.

“Daqui uns dois ou três meses já vamos sentir esse reflexo da chuva, porque no momento ainda há pouca chuva, nem todos os locais estão chovendo da mesma forma”, explicou a técnica da Secretaria Estadual de Abastecimento, Doraci Siqueira.

A mandioca que era comercializada por R$ 150 a caixa, hoje o preço comum é de R$ 120. A baixa é devido à dificuldade de encontrar o produto e, quando encontra, é com baixa qualidade.

O mesmo acontece com o repolho, milho verde, beterraba, mamão, entre outros.