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CRIMES BRUTAIS

Moradores de Poconé realizam ato e pedem justiça no caso Maria

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Reprodução

Na tarde desta quarta-feira (10) a população de Poconé realizou uma manifestação cobrando por justiça diante dos crimes cometidos contra crianças na cidade.

A motivação do manifesto foi o recente caso envolvendo Maria Vitória Lopes dos Santos, de 2 anos, que foi abusada sexualmente e torturada por seus tios, que detinham a guarda da menina e que havia sofrido maus-tratos dos pais biológicos. A criança faleceu na última segunda-feira (8) após quatro dias de internação.

Apesar do caso chocante, a pequena Maria Vitória não foi a única motivação para o ato manifestante nas principais avenidas da cidade. Há cerca de um mês, outro caso envolvendo crianças fez com que o município virasse notícia, um bebê recém-nascido foi encontrado em um saco plástico, em uma região de mata próxima a um aterro sanitário.

Em relação a Maria Vitória, o testemunho da tia, que estava com a guarda da menina, realizado na última terça-feira (9) à Polícia Civil, abalou a população mato-grossense. Já que a  mulher contou detalhes de como as agressões e abusos eram realizadas, por parte de seu companheiro contra a criança.

Segundo a mulher, o marido que é tio materno da menina, estuprava a criança duas vezes na semana e a obrigava a ‘desfilar’ nua e rebolar para “satisfazer os desejos asquerosos” do esposo.

A reportagem local entrevistou os pais biológicos da menina, Juracir e Altamir, que relataram estar extremamente tristes pelo que aconteceu com a filha. O pai diz que tentou de todas as formas reaver a guarda da criança, mas não obteve sucesso.

“É uma dor ver que uma pessoa cometeu tal coisa com tamanha crueldade. Peço aos meus amigos que estão me ouvindo agora, que eu tentei de todas as formas, não sou culpado. Lutei na Justiça durante seis meses, e foram seis meses sem ver meus filhos, e até na hora da morte, me proibiram de chegar perto do caixão”, disse o pai.

A manifestação durou cerca de 1h30, encerrada na Praça da Igreja Matriz da cidade.

O  caso ainda segue sendo investigada pela Polícia Civil.

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