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INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

A venda de carros cresceu 5,44% em relação ao mês passado

Divulgação

Ainda resta muito para que a indústria automotiva consiga se recuperar da forte queda registrada desde a chegada do Covid-19. Com as limitações das atividades de produção, principalmente em 2020, a falta de estoque e as pessoas ficando mais tempo em casa, foi muito o tempo que passou com a comercialização de veículos limitada. Além de tudo, é preciso adicionar mais outros motivos -também ligados à pandemia- como a falta de semicondutores, por exemplo.

Contudo, a boa notícia é que o mercado nacional de carros 0km está começando a manifestar um melhor desempenho nas vendas. De acordo com os dados divulgados no relatório mensal de emplacamentos da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em outubro o número total de carros e veículos comerciais leves vendidos foi de 150.079 unidades, registrando uma alta nas vendas de 5,44% se comparado com o mês anterior com 142.339 unidades. O acumulado das vendas nos primeiros dez meses deste ano também registrou crescimento de 7,72% em relação com o acumulado até essa época de 2020.

De qualquer jeito o desempenho de outubro continua a ser bastante baixo até mesmo fazendo a comparação com o mesmo mês do ano passado, com a pandemia batendo mais forte. As vendas no décimo mês do ano caíram 26,87% com relação a outubro de 2020.

A principal causa dos números negativos tem a ver com a famosa crise dos semicondutores, que muitos leitores já devem ter ouvido. Trata-se de uns chips responsáveis pela maioria dos circuitos elétricos dos carros e de muitas funções como a gestão do motor ou o travamento central das portas. A verdade é que, sendo os carros cada dia mais “tecnológicos”, a presença dos semicondutores aumenta constantemente. Em média, um automóvel standard precisa de 1.400 chips para a sua fabricação, e o grande problema é que existe falta de estoque para cobrir a demanda mundial, e os prazos de entrega, que já estavam sendo de até seis meses, hoje dobraram.

Por enquanto, o top cinco dos carros mais vendidos no Brasil em outubro é integrado pelo Fiat Argo (8.381 unidades), a Jeep Renegade (6.723 unidades), a Jeep Compass (6.097 unidades), o Volkswagen T-Cross (6.008 unidades), e o Hyundai HB20 (5.844 unidades). Segundo isto, a montadora líder foi o grupo Stellantis, responsável pelas produções dos três primeiros carros do ranking. Já o italiano Fiat Argo recuperou o seu título do carro mais vendido no país, acumulando 73.795 unidades no ano.

Lamentavelmente, de acordo com os valores publicados no mercado, não é uma boa época para quem está com pouco dinheiro disponível e está interessado em comprar um veículo próprio, pois dos 10 carros mais vendidos no Brasil, 7 superam o valor de R$100.000. Para os analistas do setor, as opções econômicas não existem mais. Ao mesmo tempo, os consumidores precisam, além do preço de compra, conhecer o custo de um seguro de carro, atento que ele, junto com as despesas do combustível, serão valores a serem custeados pelo dono para a manutenção do veículo.

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