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ENTENDA O CASO

Emanuel explica que “Canhão” na verdade é um presidente de bairro de VG

DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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Luiz Alves

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), explicou na manhã desta desta quarta-feira (01), a polêmica sobre o “Canhão Político” denunciado pelo ex-secretário de Saúde Huark Douglas Correia que virou objeto de investigação pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). De acordo com prefeito, Canhão é um presidente de bairro da cidade de Várzea Grande, entenda.

“Canhão, é o homem mais conhecido da Várzea Grande, 69 anos de idade, presidente do bairro Alameda há 20 anos e o apelido dele é canhão. E como o ex-secretário Huark falou, que eu teria dito a ele, e ficou como verdade porque não me ouviram, que aquilo ali era um canhão político. O Canhão tem uma namorada, que passou no seletivo que eu nem sabia, no Hospital Referencia Covid-19, seletivo eu nem conhecia ela, conheci no dia do aniversário dele e ela foi e entrou com um pedido pra mim, que eu nem despachei, nem vi esse pedido, fui ver agora no processo, pedindo para aumentar o prêmio dela, e em cima escreveram canhão, para identificar que ela era namorada do Canhão”, explicou o emedebista.

Huark afirmou que o prefeito lhe disse que a contratação de servidores da saúde era ‘canhão político’ no município. O ex-secretário apontou possíveis irregularidades na contratação de servidores temporários para o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, no período março a dezembro de 2018, época em que ele ocupava o cargo de gestor da Secretaria de Saúde de Cuiabá.

“Tá aí o Canhão político, virou canhão, tá aí a prova concreta do crime, tudo que está escrito canhão é a prova daquilo que o ex-secretário levianamente, irresponsavelmente, maldosamente, safadamente, inescrupulosamente falou, é esse o canhão político”, disse o chefe do Executivo Municipal.

Operação Capistrum

Na operação deflagrada nesta terça pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária Civil, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e sequestro de bens contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e a mulher dele, Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro.

Além do prefeito, são alvos da operação a secretária-adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza e o chefe de gabinete, Antônio Monreal Neto. Todos foram afastados de suas funções, e o chefe de gabinete foi preso temporariamente. Os pedidos de busca e apreensão e de sequestro de bens também atingem o ex-coordenador de Gestão de Pessoas da prefeitura, Ricardo Aparecido Ribeiro.

Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), as medidas foram solicitadas de forma cautelar após investigações apontarem indícios de ilegalidades na Secretaria Municipal de Saúde.

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  • 1 de dezembro de 2021 às 19:11:50